IGNIS - ACQUA - ORIGO

IAO – O BOM

Água e Fogo ao se unirem dão inicio a manifestação e a origem da criação no Plano de Malkut (físico e tridimensional), reflexo esse do Primeiro Aeon, O Primeiro Principio imanifestado.

Assim como é em cima é em baixo.

Em baixo o Fogo e a Água, o Homem e a Mulher, O dia e a Noite, dois que se unem para serem um único SER. (IAO - IGINIS - ACQUA - ORIGO).

O Homem e a Mulher foram criados para serem Senhores deste mundo e Universo e não escravos dele.

Em cima, no primeiro Eon desdobrado, o Eterno Andrógino Divino, dois unidos em UM que não se separaram para iniciarem toda a criação, como um reflexo entre espelhos a criação se desdobra até Malkut (nosso plano físico e tridimensional).

Sobre e além do Primeiro Casal Andrógino (responsáveis por todas as manifestações dos Eons subsequentes) repousa, na não existência O Inominável, O Insondável, Senhor além de todo bem e de todo Mal, “Ser” e força geradora “não existente” que penetra o “TODO” e o faz existir. Está além, muito além do bem e do mal, amado e odiado, suprema bondade e extrema impiedade.

Quem está além dele?

Ninguém!!!

Aqueles que o alcançam deixam de SER para NÃO MAIS SEREM.

SER É NÃO QUERER SER ESSA ERA A QUESTÃO!!!

Deixam de existir para que todos possam vir à existência.

IMPIEDADE EXTREMA!!! AI... AI... AI...

BONDADE ABSOLUTA!!! OMMM - IAO

Poucos chegam até a suprema bondade e poucos compreendem a extrema impiedade.

Aqueles que o alcançam, aqueles que chegam até ele (Homem e Mulher unidos, em Suprema Castidade, Entrega e Renúncia) não mais voltam!

Deixam de existir para esses Eons e se reintegram naquilo que não é!

Adentram em um mundo totalmente desconhecido para todos os seres sencientes e existentes.

Este é um Universo desconhecido para nós, seres pensantes e existentes.

Queres tocar o limiar da não existência?

Então deves morrer em si mesmo! (Siga aos passos de SATURNO!!! o Velho ancião da Morte!)

Somente a Morte Mística poderá te levar e elevar para a vida eterna.

Irmãos, não busquem a vida e sim Morte!!! Não queiram a Paz e sim a Guerra!!!

Não contra o Mundo ou as pessoas, não contra as sociedades decadentes ou ascendentes, mais sim contra vocês mesmos, contra vossos próprios egoísmos, contra vossa própria ignorância.

TOC... TOC... TOC... ACORDE!!! ACORDE!!! É CHEGADA A HORA... A HORA DO DESPERTAR!

Vivemos para Morrer e Morremos para Nascer!!! Nascer para a vida eterna!!!

Compreendam queridos irmãos e sigam vossos caminhos silenciosamente... Discretamente... Contemplem Serenamente.

Sejam leves como a brisa e profundos como as águas insondáveis dos Abismos.

Atenção Plena e o não esquecimento de si mesmo vos farão compreender o que realmente são e para onde devem caminhar.

Não pensem... Não sejam... Retornem a mim que tudo sou e nada sou.

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Segue abaixo uma parte do Pistis Sophia Develada onde Jesus fala de IAO - O Bom, na sequência abaixo segue o comentário do V.M. Samael Aum Weor desvelando seu conteúdo e atualizando para os dias de hoje.

“E sucedeu então, quando cheguei ao Meio dos Regentes dos Aeons, que olhei para baixo sobre o Mundo da humanidade por ordem do Primeiro Mistério.

                 

Encontrei Elizabeth, a mãe de João, o Baptista, antes de o haver concebido, semeei nela a força que havia recebido do IAO menor, o Digno, que está no Meio, Aquele que tem o poder de proclamar antes que Eu e preparar o caminho e Baptizar com a água, do perdão dos pecados.

Essa força, por conseguinte, está no corpo de João.»

João, o Baptista, é o próprio Elias reencarnado.

IAO Maior, é a do Logos em si mesmo. IAO Menor, é a do Homem.

IAO Maior, é a do Super-Homem. IAO Menor, é a do Homem.

O João Íntimo está dentro de nós próprios, aqui e agora.

Todo o Iniciado deve encontrar-se com essa parte do seu Ser que se chama João, o Baptista.

O encontro com João realiza-se sempre na Segunda Inicia¬ção do Fogo. O encontro com João sucede sempre no Éden.

João é o Precursor, aquele que prepara o Caminho ao nosso Cristo Íntimo.

O João Baptista histórico alegoriza o João Baptista Interior de cada um de nós.

Fonte: Pistis Sophia Develada, pag. 14