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Tradutor Universal


quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Dualismo Filosófico de Anael e Lilith



No precioso livreto Tratado Esotérico de Teurgia*, escrito pelo Venerável Mestre Samael Aun Weor, temos explicações detalhadas do Dualismo Filosófico dos grandes anjos e dos demónios. Um desses dualismos trata-se do luminoso Anjo do Amor, Anael, e do terrível demónio da luxúria, Lilith. Leiamos as palavras de Samael sobre suas experiências astrais com essas duas entidades:

O sendeiro da Alta Teurgia permite o estudo dos grandes Mistérios da vida e da morte. No entanto, é preciso aprender a sair conscientemente em corpo astral. Os que ainda não possuem esta faculdade, devem adquiri-la. Faz-se necessário um treinamento diário e rigoroso para se conseguir esta faculdade. Quando voltamos ao corpo, despertamos na cama. Muitos estudantes cometem o erro de se movimentarem na cama no momento preciso do despertar. Com tais movimentos, agita-se o corpo astral e perdem-se as recordações.

O estudante de ocultismo não deve se mexer ao despertar do sono normal. Deve permanecer em repouso, olhos fechados, e fazer um exercício retrospectivo para se lembrar minuciosamente daqueles lugares em que esteve em corpo astral, daquelas palavras que proferiu e que escutou etc.

Os médiuns do espiritismo não servem para este tipo de investigações. Eles não têm o suficiente equilíbrio mental e tornam-se vítimas das entidades tenebrosas. Os médiuns têm o corpo mental deslocado. Com isso queremos dizer que os corpos mental e astral deles estão deslocados. Esses dois veículos, estando assim, não dão ao médium equilíbrio mental. Neles não há a lógica exacta que se necessita para se investigarem as causas e os efeitos da natureza. Sabemos que as leis naturais se processam sabiamente. Todo efeito tem a sua causa. Toda causa é efeito de outra causa superior. Seguidamente, toca-nos ouvir a muitos indivíduos desequilibrados que dizem se relacionar com entidades do Além. Geralmente, são médiuns. Saibam que o investigador dos mundos superiores deve possuir um equilíbrio mental a toda prova.

O verdadeiro investigador é profundamente analítico e rigorosamente exacto. Somos matemáticos na investigação e muito exigentes na expressão. Depois dessa introdução, vamos narrar o que aconteceu quando investigamos a Sexta Invocação do Rei Salomão:

No nome divino e humano de Shadai e pelo signo do pentagrama que tenho na mão direita. Em nome do anjo Anael. Pelo poder de Adão e Eva que são Jot-Chavah, retira-te, Lilith. Deixa-nos em paz, Nahemah.

Quem seria Lilith? Quem seria Nahemah? Por que teríamos que conjurar esses tenebrosos em nome do anjo Anael, o Anjo do Amor, e pelas potências de Adão e Eva, que são Jot-Chavah? Nós queríamos conhecer o anjo Anael, o anjo do amor! Um grupo de irmãos em corpo astral invocou o Anjo Anael em nome do Cristo, pela majestade do Cristo e pelo poder do Cristo. Fazíamos parte do grupo. Fizemos a invocação em Cadeia no pátio de uma casa. Era a aurora de um amanhecer… Chamamos o Anjo do Amor em voz alta! Depois de algum tempo, vimos passar por cima do pátio da casa, a grande altura, algumas aves inefáveis. Aves de prata, aves de ouro… Aves de fogo! Uma delas, a mais formosa, era Anael, o Anjo do Amor. Seu corpo astral assumira essa bela figura. Todos nós exclamamos: Anael já vem! Esperávamos que aquelas aves maravilhosas e divinas descessem no pátio da casa onde fazíamos a invocação de Alta Teurgia, porém elas passaram em voo impetuoso e não desceram. O que acontecera? O que se passara? De repente, alguém bate três vezes, compassadamente, na porta da casa. Soltamos a Corrente e fomos abrir a porta. Um belo menino, vestido com uma túnica rosa e azul, apresentou-se no umbral. Outros meninos o seguiam. Esse formoso menino era Anael, o Anjo do Amor, o Anjo da Aurora, o Anjo de Vénus… Os cabelos dele pareciam uma cascata de ouro caindo sobre suas costas inefáveis. Parecia um menino de 12 anos. O rosto era rosado como a aurora e seus traços fisionómicos eram perfeitos. Todo o seu corpo era rosado como a aurora. O menino trazia flores em seus braços. Incontinenti, nos ajoelhamos para que nos abençoasse e ele nos abençoou. Na presença daquele formoso menino só se sente vontade de brincar, de reviver a infância e de voltar a ser criança. O director da Cadeia, de joelhos ante o Anjo do Amor, fez-lhe uma consulta e o menino respondeu-lhe com grande sabedoria.

Observamos cuidadosamente a Aura de Anael: branca, pura, inocente, perfeita. O Anjo do Amor irradia uma luz esplendorosa, divina, inefável… Aquela preciosa luz sai de sua medula espinal… Realmente, a medula espinal é o candelabro de sete braços do Templo. O azeite de ouro puro desse candelabro é o sémen cristónico que os fornicadores ejaculam miseravelmente. Os anjos estão cheios de luz e de fogo porque são absolutamente castos. Os demónios estão cheios de trevas porque derramam miseravelmente o sémen. Não há necessidade de se ejacular o licor seminal para se procriar. A semente sempre passa para a matriz sem que seja preciso a ejaculação. As múltiplas combinações da substância infinita, o sémen, são maravilhosas.

Depois de havermos invocado o Anjo Anael, propusemos nos a conhecer Lilith, a sua antítese tenebrosa. Outra noite, a mais quieta… A mais calada… Invocamos a Anael e a Lilith simultaneamente. Fizemos a invocação em corpo astral dentro de uma pequena sala. Depois de alguns instantes, Anael concorreu ao nosso chamado. O formoso menino mantinha sua presença inefável. Ajoelhamo-nos e ele nos abençoou. Logo após, tomou assento e nós, cheios de imensa veneração e com profundo respeito, pedimos a ele para que invocasse a sua antítese. Falamos-lhe assim: “Mestre, invoca agora a Lilith. Estamos estudando os pares de opostos da Filosofia”.

O anjo Anael fez a invocação mentalmente… Escutamos uns passos lá fora e poucos instantes depois entrou na sala outro menino do mesmo tamanho de Anael, o Anjo do Amor. Era a sua antítese Lilith. Olhamos e vimos um menino terrivelmente maligno, um rosto terrivelmente perverso. Vestia uma túnica de cores negra e azul-escuro, cores da gama do infravermelho. Essas mesmas cores são usadas pela Loja Branca, porém na gama do ultravioleta. O infravermelho pertence à Loja Negra e o ultravioleta à Loja Branca. Lilith é um demónio e suas vestimentas são de demónio. Lilith é terrivelmente fornicador e de sua medula espinal irradiam-se trevas e abismos. Oferecemos uma cadeira a Lilith para que se sentasse e a colocamos frente ao Anjo Anael. Assim, as duas antíteses de Vénus sentaram-se frente a frente. Era de se admirar e ver as duas antíteses, frente a frente. Anael e Lilith! O amor e o contra-amor que o Teurgo Iâmblicus fez aparecer diante das multidões nos antigos tempos. Ali estavam o amor e o contra-amor, frente a frente. Lilith não se atrevia a olhar o rosto sereno, radiante e luminoso de Anael. Então, exclamamos: “Eis aqui o mistério das almas gémeas. Eis aqui o par de opostos da Filosofia”. Estávamos embriagados de sabedoria, estávamos em um verdadeiro estado de exaltação mística. (Há vários tipos de almas gémeas.) Lilith e Nahemah são dois demônios perversos. Eles governam as esferas do Abismo.

O Mestre Hilariux IX, em sua terceira mensagem do Aryavarta Ashrama sobre a Sagrada Ordem do Tibete, diz textualmente o seguinte: “Nos infernos – dizem os cabalistas – há dois reinos de estriges: Lilith, mãe dos abortos, e Nahemah, beleza mortal e fatídica. Quando um homem torna-se infiel à esposa que lhe deu o céu e se entrega ao desenfreio de uma paixão estéril, Deus tira-lhe a legítima esposa para lançá-lo nos braços de Nahemah. Essa rainha das estriges sabe seduzi-lo com todos os encantos da virgindade e do amor. Desvia o coração dos pais, impelindo-os a abandonar seus filhos. Faz os casados sonhar com a viuvez e os homens consagrados a Deus com o matrimónio. Quando usurpa o título de esposa, é fácil reconhecê-la: no dia da bodas aparece calva, pois sendo a cabeleira da mulher o véu do pudor, neste dia está escondida, interceptada. Depois da bodas, torna-se presa de desespero e fastio pela vida. Ameaça o suicídio e, finalmente, abandona violentamente o lar, deixando a sua vítima marcada com uma estrela infernal entre os olhos. Acrescenta a Tradição que quando o sexo chega a dominar o cérebro, inverte-se a estrela pentagonal e a vítima se precipita de cabeça, agitando as pernas levantadas para o ar. Assim aparece a imagem do Louco em uma das 72 cartas do Tarô dos Boêmios.

Como a ciência profana considerou sistematicamente os Iniciados loucos, isto basta para nos confirmar o fato notório de que dita ciência se acha totalmente incapacitada de distinguir entre uma queda e uma descida. O psiquiatra ignora por completo a existência real do Dama Protoplastos. “No Abismo, Lilith e Nahemah vivem em eterna luta. As almas depravadas de Lilith já não têm qualquer possibilidade de redenção. Às vítimas de Nahemah ainda lhes resta uma possibilidade de escaparem do Abismo. Os demônios são terrivelmente fornicadores. O homem deve controlar o sexo. Quando o cérebro não controla o sexo, a estrela pentagonal fica invertida e o homem afunda-se no abismo. Os demônios podem ser simbolizados pela estrela pentagonal invertida…

* Livreto disponível em:
http://www.gnosisonline.org/secure/members/livros/Tratado_Esoterico_de_Teurgia.zip



PRÁTICA ESOTÉRICA COM ANAEL, O ANJO DO AMOR

Para esta prática, sugere-se o uso de uma ou três velas cor-de-rosa, um vaso contendo água mineral pura e dentro deste vaso, três rosas.
Antes de acender as velas, faça a oração de proteção que desejar, pode ser alguma Conjuração ou Exorcismo Gnóstico (ensinado, por exemplo, em nosso link Defesa Psíquica. A prática pode ser feita em seu quarto.

Em seguida, acenda a vela (ou três velas). Relaxe o corpo (sentado ou deitado, tanto faz), e mentalmente peça ao seu Íntimo Sagrado, ao seu Deus Interior, para que invoque e traga até sua presença o formoso e luminoso Anjo Anael, o Príncipe da Luz Astral, e chefe de todos os Anjos do Amor aqui na Terra.

Suplique a Anael o que você mais necessitar, dentro da Esfera de influência desse Anjo, como por exemplo: questões ligadas ao amor, encontrar um grande amor, terminar com situação de adultério e sofrimentos em um casamento, criar um ambiente harmonioso entre a família; você também pode pedir a Anael qualquer coisa ligada à Inspiração nos campos das Artes, da Música, da Beleza, da Supra-Sexualidade etc.

Ou então, simplesmente implore a Anael compreensão e vivência do verdadeiro sentido do AMOR!

Peça a Anael com toda a força de sua Consciência e, em seguida, vocalize o mantra sagrado AOM por 7 vezes.

Caso deseje, entre em meditação, concentrando-se na imagem mental desse formoso Anjo.

(Lembre-se: ao terminar a prática, agradeça à Divindade pela ajuda recebida, beba um pouco da água do vaso e apague a vela. Se puder, repita essa prática e o pedido, conforme a necessidade, por três, sete ou nove dias seguidos.)

Caso deseje mais informações e orientações, não hesite em nos escrever para o e-mail gnosisonline@gnosisonline.org


Fonte original: http://www.gnosisonline.org/Magia_Cosmica/anael_lilith_dualismo_filosofico.shtml

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e que não faz esforços para o alcançar não é Homem.
Deus é aquele que queima o homem e o aniquila
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