Perceba sua natureza transitória...

Desperte teu Sol Interno...

...e Siga a natureza silenciosa de teu coração.


MMSorge

Tradutor Universal


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Os mistérios egípcios – O papiro Nebseni

“Ó Rá! Digna-te santificar meu espírito.
Ó Osiris! Devolve à minha alma sua natureza divina!
Glória a ti, ó Senhor dos Deuses!”

Realmente, os mistérios egípcios são profundos e terríveis. Meditemos neles.

Nota do Blog: Segue abaixo a Confissão egpcia ou o livro dos mortos egpcio que toda alma encarnada neste mundo teria que passar após sua morte, se a alma fosse pura faria a travessia para o mundo dos Deuses ou as dimensões superiores onde não mais reinava o EGO, se a alma era impura retornava aos ciclos reencarnatórios para continuar sua lapidação interna até eliminar por completo todo seu ego e egoismo.


Quero terminar o presente capítulo transcrevendo e até comentando brevemente cada versículo da Confissão Egípcia, Papiro Nebseni:

1 – Ó tu, espírito que marchas a grandes passadas e que surges em Heliópolis, escuta-me! Eu não cometi ações perversas. (É claro que aquele que fora capaz de feitos mal intencionados deixou de existir. Somente o Ego comete tais atos. O Ser do defunto ainda em corpo vivo nunca realizaria nada maligno.)

2 – Ó tu, espírito que te manifestas em Ker-ahá e cujos braços estão rodeados de um fogo que arde! Eu não tenho agido com violência. (Ressalta, com inteira clareza, que a violência é dona de mil facetas. O Ego quebra leis, vulnera honras, profana, força mentes alheias, rompe, deslustra e intimida o próximo. O Ser sempre respeita o livre arbítrio de nossos semelhantes; é sempre sereno e tranqüilo.)

3 – Ó tu, espírito que te manifestas em Hermópolis e que respiras o alento divino. Meu coração detesta a brutalidade. (O Ego, certamente grosseiro, é torpe, incapaz, amigo da leviandade, bestial por natureza e por instinto animal. O Ser é distinto, refinado, sábio, capaz, divinal e docemente severo.)

4 – Ó tu, espírito que te manifestas nas fontes do Nilo e que te alimentas sobre as sombras dos mortos! Eu não roubei. (Ao Ego agrada o furto, a rapina, o saque, a pilhagem, o rapto, o seqüestro, a fraude, a estafa, tomar emprestado e não devolver, abusar da confiança dos outros e reter o alheio, explorar o próximo, dedicar-se ao peculato. O Ser goza dando e até renunciando aos frutos da ação, é serviçal, desinteressado, caritativo, filantropo e altruísta.)

5 – Ó tu, espírito que te manifestas em Restau e cujos membros apodrecem e engrangrenam! Eu não matei meus semelhantes. (O assassinato é o ato de corrupção mais hediondo existente no mundo. Não somente apaga a vida alheia com revólveres, gases, espadas, venenos, pedras, paus, mas também aniquila a vida de nossos semelhantes com palavras duras, olhares violentos, atos de ingratidão, infidelidade, traição, gargalhadas. Muitos pais e mães de família talvez ainda existissem se seus filhos não lhes tivessem tirado a vida mediante más ações. Multidões de esposas ou de esposos todavia ainda respirariam sob a luz do sol se um dos cônjuges houvesse permitido. Recordemos que o ser humano mata o que mais quer. Qualquer sofrimento moral pode adoecer-nos e levar-nos ao sepulcro. Todas as enfermidades têm origem no psiquismo.)

6 – Ó tu, espírito que te manifestas no céu sob a dupla forma do leão. Eu não diminuí o salamim de trigo. (O Ego altera o peso dos víveres.)

7 – Ó tu, espírito que te manifestas em Letópolis e cujos dois olhos ferem como punhais! Eu não cometi fraude. (O Ser jamais cometerá delito.)

8 – Ó tu, espírito da deslumbrante máscara que andas lentamente para trás! Eu não subtraí o que pertencia aos deuses. (Agrada ao Ego saquear os sepulcros dos grandes iniciados; profanar as sagradas tumbas; roubar as relíquias veneráveis, saquear as múmias em suas moradas, buscar nas entranhas da terra as coisas santas para profaná-las.)

9 – Ó tu, espírito que te manifestas em Herakleópolis e que golpeias e torturas os ossos! Eu não menti. (O Ego satisfaz-se com o embuste, o engano, a falsidade, a mentira, a vaidade, o erro, a ficção, o aparente. O Ser é diferente, jamais mente, sempre diz a verdade, custe o que custar.)

10 – Ó tu, espírito que te manifestas em Mênfis e quer fazer surgir e crescer as chamas. Eu não roubei o alimento de meus semelhantes. (Ao Ego apraz separar a comida de seus semelhantes, negociar ilicitamente com o alimento alheio, subtrair, extrair mesmo que seja uma parte do que não lhe pertence, levar a fome aos povos e aos grupos de pessoas, ocultar os víveres, encarecê-los, tirar deles absurdos lucros, roubar, negar um pão ao faminto.)

11 – Ó tu, espírito que te manifestas no Amenti, divindade das duas fontes do Nilo! Eu não difamei. (Ao Ego agrada a calúnia, a impostura, a murmuração, a maledicência, desacreditar nos outros, denegrir, injuriar, ao passo que o Ser prefere calar ao invés de profanar o Verbo).

12 – Ó tu, espírito que te manifestas na região dos lagos e cujos dentes brilham como o sol! Eu não sou agressivo. (O Ego é por natureza provocador, cáustico, irônico, mordaz, insultante, pulsante, aprecia o ataque, o assalto, a arremetida; fere com o sorriso sutil de Sócrates e mata com a gargalhada estrondosa de Aristófanes. No Ser, sempre sereno, equilibram-se a doçura e a severidade.)

13 – Ó tu, espírito que surges junto ao cadafalso e que, voraz, te precipitas sobre o sangue das vítimas! Sabei: eu não matei os animais do templo. (Os animais consagrados à divindade; porém o Ego fere e assassina as criaturas dedicadas ao Eterno. Somente o Ser sabe abençoar, amar e fazer todas as coisas perfeitas.)

14 – Ó tu, espírito que te manifestas na vasta sala dos trinta juízes e que te nutres de entranhas de pecadores! Eu não defraudei. (Ao Ego compraz, usurpar, roubar, frustrar, alterar, desbaratar.)

15 – Ó tu, Senhor da ordem universal, que te manifestas na Sala da Verdade-Justiça, aprende! Eu não monopolizei os campos de cultivo. (A terra é de quem a trabalha; o obreiro trabalha, lavra, sua. Mas os poderosos, os usurpadores, retêm, absorvem os terrenos cultivados. Assim é o Ego.)

16 – Ó tu, espírito que te manifestas em Bubastis e que marchas retrocedendo, aprende! Eu não escutei atrás das portas. (O Ego é curioso e perverso, por natureza e por instinto. Dizem que as sebes, muros ou paredes têm ouvidos e as portas também. O Ego encanta-se, intrometendo-se na intimidade do próximo. Mefistófeles ou Satã é sempre intruso, intrometido.)

17 – Ó tu, espírito Asti, que apareces em Heliópolis! Eu não pequei jamais pelo excesso de palavras. (O Eu é charlatão, conversador, falador, loquaz. O Ser fala o estritamente necessário, jamais brinca com a palavra.)

18 – Ó tu, espírito Tatuf, que apareces em Ati! Eu não pronunciei maldições, quando me causaram danos. (O Ego gosta de maldizer, denegrir, abominar, destratar. O Ser apenas sabe abençoar, amar e perdoar.)

19 – Ó tu, espírito Uamenti, que apareces nas covas de tortura! Eu não cometi adultério. (O Ego é mistificador, corrompido, viciado, falso, satisfaz-se justificando o adultério, sublimando-o, dando-lhe de si mesmo e dos demais; adorna-o com normas legítimas e cartas de divórcios; legaliza-o com novas cerimônias nupciais. Aquele que cobiça a mulher alheia é, de fato, adúltero, mesmo que jamais copule com ela. Em verdade vos digo que o adultério nas profundezas do subconsciente das pessoas mais castas, tem múltiplas facetas.)

20 – Ó tu, espírito que te manifestas no templo de Ansu e que olhas cuidadosamente as oferendas que te levam! Sabe, não cessei jamais de ser casto. (A castidade absoluta somente é possível quando o Ego está bem morto. Muitos anacoretas que alcançaram no mundo físico a pureza, a virgindade da alma, a honestidade e a candura quando foram submetidos às provas nos mundos supra-sensíveis fracassaram, delinqüiram, caíram como Amfortas, o Rei do Graal, entre os impudicos braços de Kundry, Gundrígia, aquela loura tempestuosa que chamavam Herodias.)

21 – Ó tu, espírito que apareces em Hehatu, chefe dos antigos Deuses! Eu nunca atemorizei as pessoas. (O Ego gosta de horrorizar, horripilar, espantar, intimidar os outros, ameaçar, derrubar moralmente o próximo, prostrá-lo, abatê-lo, assustá-lo. As casas comerciais costumam enviar lembretes, às vezes muito finos, aos seus clientes morosos, porém sempre ameaçadores.)

22 – Ó tu, espírito destruidor que te manifestas em Kauí! Eu jamais violei a ordem dos tempos. (O Ego arbitrariamente muda os horários e altera o calendário. É útil recordarmos a autêntica ordem dos sete dias da semana: 1º dia: Lua, domingo; 2º dia: Mercúrio, segunda-feira; 3º dia: Vênus, terça-feira; 4º dia: Sol, quarta-feira; 5º dia: Marte, quinta-feira; 6º dia: Júpiter, sexta-feira; 7º dia: Saturno, sábado. Os pseudo-sábios alteraram esta ordem.)

23 – Ó tu, espírito que apareces em Urit, e de quem escuto a voz monótona! Eu jamais me entreguei à cólera. (O Ego está sempre disposto a deixar-se levar pela ira, o asco, o enfado, a irritação, a fúria, a exasperação, o desafio.)

24 – Ó tu, espírito que apareces na região do lago Hekat, sob a forma de um menino! Eu jamais fui surdo às palavras da Justiça. (O Ser ama sempre a eqüidade, o direito. É imparcial, reto, justo. Quer a legalidade, o que é legítimo, cultiva a virtude e a santidade; é exato nas suas coisas, cabal, completo; deseja a precisão e a pontualidade. Em contrapartida, o Ego trata sempre de justificar e desculpar seus próprios delitos. Jamais é pontual, deseja o suborno, é dado a aconselhar e corromper os tribunais da justiça humana.)

25 – Ó tu, espírito que apareces em Unes e cuja voz é tão penetrante! Eu jamais promovi querelas. (O Ego aprecia a mágoa, a discórdia, a disputa, a demanda, a briga. É amigo de politicalhas, contendas, pleitos, litígios, discussões. Por antítese diremos que o Ser é diferente: ama a paz, a serenidade, é inimigo das palavras duras; se aborrece com as alterações, as falcatruas. Diz o que tem a dizer e logo guarda silêncio, deixando aos seus interlocutores completa liberdade para pensarem, aceitarem ou recusarem; depois retira-se.)

26 – Ó tu, espírito Basti, que apareces nos Mistérios! Eu não fiz meus semelhantes derramarem lágrimas. (O pranto dos oprimidos cai sobre os poderosos como um raio de vingança. O Ego promove lamentos e deploráveis situações. O Iniciado bem morto, embora tenha vivo o seu corpo, onde quer que passe deixa centelhas de luz e de alegria.)

27 – Ó tu, espírito cujo rosto está na parte posterior da cabeça, e que deixas tua morada oculta! Eu jamais pequei contra a natureza com os homens. (Os infrassexuais de Lilith, homossexuais, pederastas, lesbianas, afeminados, são sementes degeneradas, casos perdidos, sujeitos que de nenhuma maneira podem se auto-realizar. Para esses serão as trevas exteriores, onde se ouve somente o pranto e o ranger de dentes.)

28 – Ó tu, espírito com a perna envolta em fogo e que sais de Akhekhu! Eu jamais pequei pela impaciência. (A intranqüilidade, o desassossego, a falta de paciência e de serenidade são obstáculos que impedem o trabalho esotérico e a auto-realização íntima do Ser. O Eu é por natureza impaciente, intranqüilo, tem sempre tendência a alterar-se, enfadar-se, arder, enojar-se. Não sabe esperar e por isso fracassa.)


29 – Ó tu, espírito que sais de Kenemet e cujo nome é Kenemti! Eu jamais injuriei a qualquer pessoa. (O iniciado bem morto, que já dissolveu o Ego, tem somente dentro de si o Ser e este é de natureza divina, incapaz de injuriar o próximo. O Ser não ofende a ninguém, é perfeito em pensamento, palavra e obra. O Ego fere, maltrata, danifica, insulta, ultraja, agrava.)

30 – Ó tu, espírito que sais de Saís, e que levas em tuas mãos tua oferenda. Eu não fui querelador. (Ao Ego agradam as broncas, alvoroços, grosserias.)

31 – Ó tu, espírito que apareces na cidade de Djefit e cujas faces são múltiplas! Eu não agi precipitadamente. (O Eu tem sempre a marcada tendência a desesperar-se. É arrebatador, inconsiderado, imprudente, temerário, irreflexivo, deseja correr, andar depressa, não tem precaução. O Ser é muito diferente, profundo, reflexivo, prudente, paciente, sereno.)

32 – Ó tu, espírito que apareces em Unth e que estás cheio de astúcia! Eu não faltei com o respeito aos deuses. (Durante este presente ciclo tenebroso do Kali-Yuga as pessoas zombam dos deuses santos, Prajapatis ou Elohim bíblicos. As multidões da futura sexta raça voltarão a venerar os inefáveis.)

33 – Ó tu, espírito adornado de chifres e que sais de Santiú! Em meus discursos nunca usei de palavras excessivas. (Observemos os charlatães das diversas emissoras radiofônicas! Assim também é o Eu; sempre palrador.)

34 – Ó tu, Nefer-Tum, que sais de Mênfis! Eu não defraudei nem obrei com perversidade. (A fraude tem muitos coloridos de tipo psicológico. Sentem-se defraudadas as noivas enganadas; os maridos traídos; os pais e mães abandonados ou feridos moralmente por seus filhos; o trabalhador despedido injustamente de seu emprego; o menino que não recebeu o prêmio prometido; o grupo esotérico abandonado por seu guia. Interessa ao Eu defraudar, perverter, corromper, infeccionar tudo quanto toca.)

35 – Ó tu, Tum Sep, que sais de Djedu! Eu não tenho jamais injuriado o rei. (Os chefes de Estado são os veículos do Karma; por isso não devemos amaldiçoá-los.)

36 – Ó tu, espírito, cujo coração é ativo e que sais de Debti! Eu jamais poluí as águas. (Seria o cúmulo do absurdo que um iniciado com o Ego bem morto cometesse o crime de emporcalhar as águas dos rios e dos lagos. Mas apraz ao Eu realizar tais crimes, porque não sente compaixão pelas criaturas; não quer entender que ao infectar o elemento líquido prejudicam tudo o que tiver vida.)

37 – Ó tu, Hi, que apareces no céu! Saiba: minhas palavras jamais foram altaneiras. (O Ego é altivo por natureza, soberbo, orgulhoso, arrogante, imperioso, depreciativo, desdenhoso. Ele esconde seu orgulho sob a túnica de Arístipo – vestimenta cheia de buracos e remendos. Dá-se até ao luxo de falar com fingida mansietude e poses piedosas, mas através dos buracos de sua roupa nota-se a sua vaidade.)

38 – Ó tu, que ordenas aos iniciados! Eu não amaldiçoei os deuses. (As pessoas perversas abominam e denigrem os deuses, anjos e devas.)

39 – Ó tu, Neheb-Nefert, que sais do lago! Eu não fui jamais impertinente nem insolente. (A impertinência e a insolência fundamentam-se na falta de humildade e paciência. O Ego gosta de pisar, magoar, é irreverente, inoportuno, disparato, grosseiro, precipitado, torpe.)

40 – Ó tu, Nehebe-Kau, que sais da cidade. Eu não intriguei jamais, nem me fiz valer. (O Ego quer subir, galgar o cimo da escada, fazer-se sentir, ser alguém na vida. O Eu é farsante, embrulhão, enredador, maquinador, obscuro e perigoso.)

41 – Ó tu, espírito, cuja cabeça está santificada e que logo sais de teu esconderijo! Saiba: eu não enriqueci de modo ilícito. (O Ego vive em função do “mais”. O processo acumulativo do Eu é horripilante: mais dinheiro, não importando os meios, ainda que seja estafando, enganando, defraudando, intimando, trapaceando. Mefistófeles é perverso, malvado, assim tem sido sempre Satã, o Mim Mesmo.)


42 – Ó tu, espírito que sais do mundo inferior e levas ante ti teu braço cortado. Eu jamais desdenhei os deuses da minha cidade. (Essas divindades inefáveis, anjos protetores das povoações, espíritos familiares, etc, merecem nossa admiração e respeito. Eles são os Deuses Penates dos antigos tempos. Cada cidade, povo, metrópole ou aldeia, tem seu reitor espiritual, seu Prajapati. Não existe família que não tenha seu próprio regente espiritual. O Ego despreza os pastores da alma.)

Ps.:Comentarios V.M. SAW -  Cap. 37 - Parsifal Desvelado

Faça o Download deste Livro:
Mantenha a tecla Shift apertada
Clic Aqui

Boa Leitura

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja Bem Vindo ao Sol Interno, agradecemos seu comentário.
Gostou deste Blog? Ajude-nos a divulga-lo.

Obrigado

Namastê
FIAT LUX
PAX

MMSorge

Se o amante se lança na chama da vela e não se queima,
ou a vela não é vela ou o homem não é Homem,
Assim o homem que não é enamorado de Deus
e que não faz esforços para o alcançar não é Homem.
Deus é aquele que queima o homem e o aniquila
e nenhuma razão o pode compreender.

Mawlana Rumi - ' Fihi ma fihi'

Por Amor

Por Amor
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

... És precioso aos meus olhos. Troco reinos inteiros por ti...

English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

"Nem Cristão, Judeu, ou Muçulmano,

nem Hindu, nem Budista, Sufi ou Zen.

Nem uma Religião ou Sistema cultural.

Eu não sou do Oriente nem do Ocidente,

nem dos oceanos nem da terra,

nem material ou etéreo,

nem composto de elementos.

Eu não existo..."


Mawlana Jalaluddin Rumi