Por que é tão difícil um furacão como o Irma atingir o Brasil?
Fonte: http://www.bbc.com/
Edição e imagens: Thoth3126@protonmail.ch
Furacão Irma se aproxima de cinturão de ilhas no Mar do Caribe: Países caribenhos e pessoas que vivem em algumas regiões da costa leste dos Estados Unidos estiveram em alerta total para a chegada do furacão Irma. A NASA diz que o fenômeno, que está no mar do Caribe, é o maior registrado na última década. Mas por que, diferentemente desses lugares periodicamente atingidos por fenômenos climáticos similares, o Brasil não precisa se preocupar com isso?
Segundo meteorologistas ouvidos pela BBC Brasil, as chances de que isso aconteça por aqui são mínimas – a explicação é que a formação de um furacão depende de uma série de fatores que só foi registrado uma vez no país.
Uma gravação da NASA mostra a passagem do furacão IRMA seguido de perto pelo furacão JOSÉ sobre o oceano Atlântico:
“Por enquanto, é quase “impossível” que um furacão atinja o Brasil, a não ser que as mudanças climáticas também tenham alguma influência”, diz Michael Pantera, meteorologista do Centro de Gerenciamento de Emergência de São Paulo.
A meteorologista Bianca Lobo, do Climatempo, explicou que um dos principais “combustíveis” para a formação de um furacão são as águas quentes do mar – que precisam estar acima de 27°C. “No Brasil, nós não temos isso. As maiores temperaturas são registradas no mar do Nordeste, onde não passam de 26°C”, diz. “A umidade e a água quente do oceano que dão força a um furacão. Quando ele chega ao solo, perde força”, acrescenta Pantera.
Outro fator necessário para a formação de um furacão é o cisalhamento ou tesoura de vento – como são chamadas as mudanças de velocidade ou direção das correntes. Os especialistas explicam que esse fenômeno é raro nos países localizados na linha do equador, como o Brasil. Meteorologistas afirmam que esse é um fator que também inviabiliza que um tornado formado no Caribe atinja o Brasil, já que ele perderia completamente a força ao se aproximar da linha do equador.
Furacão CATARINA atinge litoral de Santa Catarina e Rio Grande do Sul em 2004
Tufão, tornado, furacão?
A definição de tufão e furacão é a mesma. A única diferença entre eles é o ponto de formação. Eles são um conjunto de tempestades com centenas de quilômetros de diâmetro: surgem nos oceanos sobre as águas quentes e podem durar alguns dias.
Segundo meteorologistas, ambos são ciclones tropicais formados em oceanos. O que os diferencia é que os tufões se formam no oeste do oceano Pacífico, e os furacões, no oceano Atlântico e na região leste do Pacífico.
Já os tornados são núcleos de tempestades, muitas vezes formados a partir de furacões ou tufões. Como sua formação só depende de uma tempestade muito forte, eles geralmente são pequenos quando comparados a furacões e duram por volta de uma hora.
Historicamente, só um furacão foi registrado na história do Brasil. Chamado de Furacão Catarina, ele atingiu o litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina em março de 2004.
Na época, pelo menos 40 cidades foram atingidas. Segundo o Centro de Estudos em Engenharia e Defesa Civil da Universidade Federal de Santa Catarina, os ventos atingiram a região a uma velocidade de cerca de 180 km/h. Quatro pessoas morreram, 518 ficaram feridas e cerca de 33 mil desabrigadas.
Mas os meteorologistas classificam o caso como raríssimo. “Foi uma condição totalmente “atípica”. É muito difícil de acontecer, ao contrário dos tornados, que inclusive são filmados com frequência no Brasil”, diz Bianca Lobo.
Formação e trajetória da tempestade até sua chegada ao litoral brasileiro.
Segundo Pantera, ainda há divergências se o Catarina foi de fato um furacão. “Ele era uma frente fria que, em determinado momento, se deslocou e fez um caminho contrário, na direção do oceano. Ainda há muitas discussões se o Catarina era de fato um furacão.”
Mesmo com uma intensidade menor, a recomendação para quem avistar um tornado ou tromba d’água é fugir. Se uma pessoa é atingida pelo fluxo de vento, dificilmente ela consegue escapar. A maior probabilidade é que ela seja sacudida e arremessada de onde ela estiver, inclusive de embarcações.
“Haverá muitas mudanças dramáticas no clima do planeta, muitas mudanças nas condições meteorológicas na medida em que o TEMPO DA GRANDE COLHEITA se aproxima RAPIDAMENTE ao longo dos próximos anos. Você vai ver a velocidade do vento em tempestades ultrapassando 300 milhas (480 quilômetros) por hora, às vezes. (Já esta acontecendo com o Furacão IRMA)
Deverão acontecer fortes tsunamis e devastação generalizada NAS REGIÕES COSTEIRAS, e emissão de energia solar (CME-Ejeção de Massa Coronal do Sol) que fará importante fusão e derretimento das calotas de gelo nos polos, e subseqüente aumento drástico no nível do mar, deixando muitas áreas metropolitanas submersas em todo o planeta“. Saiba mais AQUI
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