Ó Rá! Digna-te
santificar meu espírito. Ó Osíris! Devolve à minha alma
sua natureza divina!
Glória a ti, ó Senhor dos Deuses!
S.A.W.
Os Quatro Elementos e
a Iniciação Egípcia.
O
que representa os quatro elementos dentro das velhas tradições e iniciações
egípcias?
Nós
seres humanos somos compostos pelos quatro elementos da natureza; Terra, Água,
Ar e Fogo mais a quinta essência que é o Éter, o espírito, a ponte de
comunicação com o cosmos e o universo. Através do quinto elemento os quatro elementos
básicos foram criados.
Como
enxergavam os egípcios os quarto elementos? A mística estava por todo lugar no
Egito, na arquitetura, nas artes, na música, na literatura, na ciência
totalmente incompreendida pelos nossos cientistas modernos, uma ciência que se
usava dos quatro elementos da natureza e sua quinta essência, ciência esta
mágica e tecnológica, para construir modelar e administrar a vida do povo
egípcio e de todos que os cercavam.
Não
há como se falar dos quatro elementos sem fugir às antigas iniciações egípcias,
foi do Egito que saiu toda a literatura hoje “moderna” que inspirou muitos
místicos de diversas culturas e religiões dentro das ciências ocultas e tudo
isso os egípcios herdaram da antiga Atlântida que sucumbiu em meio às guerras
daquela época e por não ouvirem seus orientadores e mestres espirituais.
Iniciar
a jornada rumo ao nosso sagrado ser requer o domínio completo dos quatro
elementos que compõem a nossa natureza e todo o neófito ou chela que anelasse
muito compreender, aprender e estudar sobre os mistérios que transcendem a
matéria e o mundo das imperfeições humanas deveriam inevitavelmente passar
pelas quatro provas básicas iniciais; se saísse vitorioso poderia então prosseguir
seus estudos e cada vez mais se aprofundar nos mistérios insondáveis de Deus; se
fosse derrotado não poderia seguir ainda por este caminho, pois ainda a alma
era imatura para ancorar em si as terríveis e divinas provas que se seguiriam
mais adiante.
Isso
não fechava as portas para aqueles que eram derrotados, mas sim forjavam neles
a virtude da persistência e da paciência em superar a si mesmos e as suas
fraquezas. No fundo isso acabava sendo uma das primeiras provas, o anelo
verdadeiro na busca de conhecer a si mesmo e a lidar com suas próprias experiências
de derrotas e vitórias.
Mas
o que seriam estas terríveis quatro provas dos elementos?
Eram
provas em que os pequenos iniciados eram testados em sua integridade física e
moral. Física, pois naquela época as provas se passavam no físico e moral
porque era avaliada a condição moral e psicológica de cada aspirante ao
chelado.
Aqueles
que escolhiam entrar neste caminho e fossem aceitos seriam testados até o seu
limite, da mesma forma que um rio por séculos, ou até milênios pouco a pouco vai
lapidando e polindo as rochas de suas margens, os mestres assim o faziam com
seus aprendizes, com o objetivo final de que aquele ser pudesse expressar aqui
neste mundo físico e tridimensional a maior quantidade de luz sem a distorção
da personalidade humana e de seus egos.
Neófito
aceito se iniciava então as quatro provas básicas e iniciais todas intimamente
ligadas ao comportamento e elevação de condutas.
“Nenhum mortal jamais levantou meu
véu”
Essa
era a frase que estava escrita aos pés da estatua de tamanho natural de
Isis a Deusa mãe de todos os seres viventes, uma representação da virgem mãe do
mundo e do divino aspecto feminino de Deus Pai, representado por Osíris. A
trindade Egípcia era representada por Isis, Osíris e Hórus.
A PROVA DO FOGO
A
primeira prova, do elemento fogo, o neófito passava no plano físico onde se via
tendo que atravessar uma estreita ponte de cordas e tabuas de madeira amarradas
umas nas outras dentro de uma câmara escura e fechada, ao se iniciar a prova em
determinado momento surgia da escuridão da câmara de mistérios um grande fogo
que se incendiava por todas as partes e o aspirante ao caminho deveria se
manter firme e concluir sua prova atravessando valentemente até o outro lado.
Esta
era a prova básica do Fogo no plano físico, porém as provas mais importantes
eram as que testavam a conduta e o comportamento dos neófitos ante as diversas
situações da vida no dia a dia.
O
elemento fogo é o paraíso Elemental das salamandras ele é explosão, instinto,
calor, vigor, vitalidade e aqueles que tinham muito esse elemento em seu corpo
normalmente tinham a tendência de serem seres impacientes, nervosos,
intolerantes, irados, coléricos, explosivos.
Quando
essa força primordial e primitiva não é controlada dentro da psicologia humana
é normal que as paixões dos egos tomem o controle dos sentidos nos deixando
cegos e submersos em um mundo de dualidades e ignorância.
Este
acontecimento impediria definitivamente qualquer avanço espiritual e mostrava
que aquele aspirante aos mistérios divinos não estava pronto ainda para seguir
avante, pois mesmo anelando os mistérios profundos da luz ainda sim não estava
apto a controlar seu próprio fogo interior que era facilmente dominado por seus
egos, desejos e paixões mundanas.
O
elemento fogo nunca é domado e sim controlado através da vontade consciente.
Era
extremamente importante que o neófito e aspirante a se tornar um iniciado percebesse
em si essa natureza ígnea que carregava dentro de sua própria psique e que
iniciasse um trabalho de auto-observação, compreensão e controle de si mesmo
aplicando essa força para a elevação e construção de um mundo melhor ao seu
redor e ao redor de todos que o cercavam.
Ainda
nos dias de hoje estas características ígneas existem na psicologia humana.
Mudam
as eras, as civilizações e toda a realidade ao nosso redor, porém a estrutura
psicológica humana se repete em ciclos idênticos. O comportamento humano se
repete.
Se
o neófito superasse as provas básicas de autocontrole, compreensão psicológica
e superação física que era submetido no inicio ele então era elogiado por seu
mestre e encorajado a continuar em frente superando a si mesmo no mundo interno
de seus pensamentos e sentimentos e no mundo externo das aparências ilusórias e
das formas passageiras.
Já
dizia o Grande Tathagata, o Buda Siddhartha Gautama, que neste mundo tudo é
impermanente e ilusório e muito bem sabiam isso os Hierofantes dos antigos
mistérios egípcios.
A PROVA DA ÁGUA
A segunda prova, do elemento Água, o
neófito passava no plano físico onde se via mais uma vez tendo que chegar dentro
de uma câmara por um pequeno corredor escuro e profundo onde só se era possível
caminhar gatinhado com as mãos e os joelhos no chão.
No
inicio se gatinhava e ao final se rastejava até sair por uma pequena abertura
dentro de uma câmara escura do templo que estava totalmente fechada.
No alto desta câmara no teto havia uma abertura muito estreita e pequena por
onde se enxergava apenas um raio de luz, de repente começava a entrar uma
grande quantidade de água completamente suja e imunda que inundava todo o
pavimento da câmara.
Toda
essa sujeira e imundícia tinha um significado velado e oculto, ela era a
representação de todas as nossas sujeiras e mazelas interiores acumuladas por
vidas e vidas inteiras.
Quando
o neófito se lançava neste caminho de autoconhecimento de si mesmo e de todo o
universo que o cercava então, toda essa sujeira de suas próprias águas internas
iria se purificando e ele passo a passo se preparando para que ao final da
jornada de sua alma nessa experiência humana pudesse atingir a ascensão.
O
aspirante ao chelado se via ali cara a cara enfrentando seus próprios medos
tendo que superar o pânico e pavor que o tomava completamente. Ele deveria
nesta prova manter-se calmo e aguardar que a água subisse até o teto da câmara escura
para que assim pudesse sair pela pequena abertura no alto.
Complementando
a prova da água o pequeno iniciado em seu dia a dia era conduzido a perceber,
compreender e superar suas falhas de comportamento no mundo interno de sua
psicologia e no externo de suas condutas e comportamentos morais.
A
água é o paraíso Elemental das ondinhas e nereidas, elas trabalham em nossos
sentimentos mais profundos. A água está intimamente ligada às nossas emoções, a
humildade, a flexibilidade, a aceitação e a adaptação.
A
água é flexível é maleável se adapta a qualquer ambiente, buscando sempre o
nível mais baixo para se acomodar. Símbolo de abundância e fertilidade, ela se
adapta as circunstancias e aos ambientes, mas não se anula e nem perde a sua
expressão e sua natureza intima de gerar a vida em abundancia.
Era
por isso que ao se chegar à sagrada câmara o iniciado deveria caminhar de
joelhos e rastejando, mostrando-se ser flexível e maleável antes as dificuldades
que a vida nos apresenta. Pessoas inflexíveis, demasiadamente rígidas
fracassavam nesta prova.
Aqui
era mais um ponto a ser analisado pelo iniciado para se aprimorar voltando o
foco para si mesmo e sua conduta no diário viver, elevando seu comportamento
ético e moral, ancorando mais espírito na carne do que carne no espírito e
assim superando dia após dia os obstáculos da vida familiar e social.
A PROVA DA TERRA
A terceira prova, do elemento Terra, o
neófito passava no plano físico onde se via mais uma vez tendo que chegar a uma
câmara fechada por um profundo e escuro corredor iluminado apenas por algumas
tochas fixadas nas laterais das paredes. Ouviam-se então gritos, vozes
aterradoras graves e agudas muitas vezes com tons de sofrimento e agonias
profundas. Quando o neófito chegava até a câmara onde iniciaria sua prova,
aquelas vozes agonizantes paravam e o corredor de acesso se fechava
repentinamente.
Ali
estava o aspirante sendo testado mais uma vez, agora na prova da terra! Então
as paredes laterais começavam a se mover, se estreitarem cada vez mais apertando,
sufocando, comprimindo-o.
Estas
provas eram unicamente para treinar os aspirantes em habilidades físicas como também
em seu autocontrole sobre diversas situações mentais e emocionais.
Neste
momento o iniciado precisava se superar e escalar com suas mãos e pés entre as
paredes até o topo, ali uma pequena escada de cordas o esperava para que assim pudesse
sair da esmagadora câmara que o sufocava.
As
provas que complementavam a prova física vinham de encontro novamente até ele
para que compreendesse e superasse falhas em sua conduta moral e psicológica.
A
terra é símbolo dos trabalhadores dos mundos elementais, o os gnomos, eles são
trabalhadores por natureza. As pessoas que se mostrassem preguiçosas,
acomodadas, desatentas não poderiam seguir este caminho, pois a falta de
estrutura as impediria de avançar. Era necessária força, muita determinação e
muito trabalho para se sustentar neste caminho.
O
árduo trabalho era o de estar atento constantemente em seus pensamentos, seus
sentimentos e a tudo que entrava e saia de suas mentes e emoções. Isso era
mostrado com muita clareza para os aspirantes que ali chegavam e que eram
conduzidos pelas mãos dos sagrados Hierofantes.
Para
se conquistar algo tanto na terra como no espírito é preciso muito trabalho. É
preciso conhecer e descobrir a si mesmo, nada é dado ou concebido de graça! Assim
ainda o é até os dias de hoje.
Todos
nós precisamos trabalhar para termos o nosso alimento físico da mesma forma
precisamos também trabalhar para conquistar nosso alimento espiritual.
E
como buscar este alimento para o espírito?
Este
alimento chega até nós quando começamos a nos compreender, nos auto-observar,
analisar e superar dia a dia e constantemente nossos desejos, egos e egoísmos.
Como
um cristal que vai sendo lapidado por milhares de anos, devemos buscar nosso melhoramento
a cada dia como seres humanos, nos elevando e nos polindo diariamente, buscando
a paz e a harmonia, elevando nossos irmãos e semelhantes a este estado de paz,
felicidade e harmonia.
Estudando
sempre! Porém, de tempos em tempos fazendo suas devidas pausas para absorver o
estudo e os ensinamentos recebidos.
É
muito importante neste caminho ouvirmos e conversarmos de forma profunda com
nosso intimo, com nosso coração para que ele sempre nos mostre e nos aponte a
direção.
A PROVA DO AR
A quarta e ultima prova, do elemento
Ar, o neófito passava no plano físico onde se via mais uma vez tendo que chegar
dentro de uma câmara por um profundo corredor com suas tochas iluminando-o a
meia luz.
Ao
caminhar o neófito sentia uma brisa muito sutil que entrava pelo corredor
fazendo mexer e movimentar as chamas das tochas que bailavam de forma serena e
silenciosa envolvida por um suave ar de mistério.
Essa
sutil brisa fria se intensificava mais à medida que ele se aproximava; ao
chegar dentro da câmara o neófito via então um estreito caminho a se percorrer
até a outra extremidade e quando iniciava seu percurso neste caminho ele podia
enxergar ao fundo uma pequena escada de pedra que dava acesso a uma estreita
porta.
De
repente o chão todo começa a desabar ficando apenas o estreito caminho que o conduz
até a outra extremidade e um grande abismo surge fundo e escuro onde não se
podia ver seu limite, então de forma imprevisível se iniciava uma grande
ventania ao som de trovões, raios e relâmpagos.
O
aspirante que anelava profundamente seguir neste caminho precisava estar
internamente e externamente equilibrado para atravessa-lo de forma calma até o
outro lado subindo pela escada e passando pela estreita porta que o aguardava.
As
provas que complementavam a prova física vinham de encontro novamente até ele e
agora pela ultima vez, nesta primeira oitava de aprendizados, para que
compreendesse e superasse falhas em sua conduta moral e psicológica.
O
ar é o paraíso Elemental dos Silfos, Sílfides e Fadas, seres que por natureza
são extremamente inteligentes, leves e ligados estão ao mundo mental, ao movimento,
a sutileza, a comunicação e a intuição.
São
os portadores das mensagens e pensamentos aos homens dignos.
Pessoas
orgulhosas, vaidosas, auto suficientes que acham que podem fazer tudo sozinhas
e não precisam de ninguém para ensiná-las inevitavelmente fracassavam neste
caminho.
Aqui
mais uma vez o neófito encontrava obstáculos a serem estudados, analisados e
superados através de profunda compreensão caso realmente desejasse prosseguir
na descoberta dos segredos maiores que sustentavam e davam o ritmo de
existência a toda criação e manifestação divina.
A PROVA SECRETA
Finalizada
as quatro provas básicas e iniciais o pequeno iniciado era elogiado pelo seu
mestre que o convidava a entrar nos recintos mais reservados do templo, onde
somente os iniciados, os mestres e os sacerdotes tinham acesso. Ali ele era
muito bem tratado, então em um determinado momento seu mestre se retirava e ele
ficava sozinho em um aposento repleto de luxos, com muitas iguarias e acompanhada
por uma suave e bela musica que envolvia todo o recinto. Exótica, envolvente,
relaxante e extremamente sensual.
Envolvido
com a musica e com a brisa suave que entrava pelas janelas do maravilhoso
aposento, o aspirante a se tornar um autentico iniciado nos mistérios ainda
menores se deixava levar de forma convidativa e sutil ao êxtase delicioso do
prazer.
De
forma inesperada o bravo guerreiro que havia superado as duras provas dos
quatro elementos é surpreendido por uma linda e estonteante mulher.
Maravilhosa,
perfeita ela surge dançando tão leve como a brisa que entra pelas janelas do
maravilhoso aposento deixando o invencível guerreiro tonto e completamente
vulnerável.
Sete
véus cobriam de forma parcial seu corpo e sua face até a altura dos olhos,
seduzindo o ainda aspirante ao chelado de forma sutil e o tentando nos prazeres
da carne.
Ela
era a recompensa por seus árduos esforços e de forma delicada se oferecia como
recompensa pelas duras provas que havia sido submetido.
Se
o iniciado se deixasse seduzir e começasse a trocar as primeiras caricias e
beijos com a estonteante mulher, ela então, o convidava a tomar um bom vinho
para que se distraíssem e relaxassem e assim tivessem a noite das noites, porém
esse já era o comportamento que o condenava, e ali ele falhava na prova maior,
ao qual todo o iniciado é testado a exaustão até o final de sua jornada, quando
enfim, estivesse próximo de sua ascensão.
Aquele
aspirante que se imaginava capaz de desvendar os mistérios da natureza, do
mundo e do universo, que buscava e anelava o verdadeiro conhecimento que o
conduziria à libertação de sua alma, acordava então na manhã seguinte
completamente arrependido por ter se entregado aos prazeres e aos extintos mais
baixos da carne, então o supremo Hierofante de mistérios maiores aparece em seu
aposento com um semblante muito sério e lhe diz:
“Profanou
o Templo! Passou nas provas do Fogo e da Água, da Terra e do Ar, venceu a
morte, mas não venceu a ti mesmo. Tu que dizes aspirar às alturas do espírito,
cedeu à tentação dos extintos e caiu no abismo da matéria. Quem vive escravo
dos sentidos, vive em trevas, te adverti dos perigos que te expunhas, salvou
tua vida, mas perdeu tua liberdade.”
O
comportamento moral e a conduta estavam ligados profundamente a todos os
aspirantes que buscavam conhecer a si mesmos e o universo que os cercavam e
para um verdadeiro buscador que já estava cansado de viver nas garras da grande
ilusão mundana o sexo carnal não poderia ser mais importante que o anelo
espiritual, mas também não deveria ser desprezado, pois ele é o combustível
fundamental para se avançar neste caminho após as primeiras provas.
Como
o neófito ainda não conseguia superar seus desejos mais baixos e instintivos
ele ainda não era digno de percorrer esse sagrado caminho, não estava ainda
suficientemente maduro para seguir decifrando os enigmas da antiga esfinge,
muito menos levantar o véu da Sagrada Deusa Isis. Era então aconselhado a ele
que tivesse uma vida normal e que amadurecesse mais até poder ter outra chance
de acordo com a lei divina. Se o neófito se mantivesse firme e não se
deixasse levar pelas tentações da carne e pelas seduções do feminino, então no
dia seguinte apareciam em seu aposento o seu mestre e o Hierofante Supremo do
Templo que lhe dizia:
“Acabas
de passar a dura e verdadeira prova! Tens trabalhado sabiamente, levanta a
cabeça valoroso vencedor da carne, creio que és digno de ler o grande livro da
natureza, a Deusa Isis, imortal e eterna levanta para ti os véus que guardam os
arcanos da Ciência e poderás contemplar sua incomparável beleza. Eu te saúdo
meu irmão.”
Então
o aspirante totalmente aceito como um verdadeiro neófito e iniciado começa seus
estudos se aprofundando nos conhecimentos mais elevados do antigo Egito.
Ele
seria a partir daquele momento instruído em diversas faculdades como as das
Artes, Musica, Escultura, Pintura, Matemática, Arquitetura, Astronomia e Astrologia,
das Línguas, Filosofias e Poesias e de todas as Ciências Médicas, Biológicas e
Químicas incluindo as Ciências da Alquimia e da Sexualidade e todo o universo
das Ciências Ocultas e Espirituais que forjaria e modelaria um autentico Homem
na mais profunda essência da palavra.
***
Como é a iniciação nos dias de hoje?
Hoje
em dia não mais acontecem estas provas no mundo físico, porém todo aquele
sincero buscador que anela iniciar seus estudos e se aprofundar, sendo
acompanhado por autênticos Mestres da Venerável Loja Branca, podem pedir sua
iniciação com sinceridade, humildade e profundo amor através de uma simples oração que
será analisada pela mãe sagrada, divina e interna de cada um.
É
ela quem decide se somos dignos de recebê-la e se é sincera e justa nossa petição
para a iniciação. Se formos dignos, então se iniciarão nossas provas que serão
realizadas todas no plano astral e em nossos sonhos.
De
acordo com a disciplina, o esforço e a atenção de cada aspirante à iniciação
ele poderá se recordar de suas provas internas e trazer as memórias destas experiências para o plano físico.
É muito importante sempre termos discrição e mantermos silêncio das
revelações e iniciações que recebemos, este comportamento é fundamental para
que possamos continuar avançando neste caminho e recebendo seus sagrados ensinamentos.
Este
é um caminho árduo! Não é um caminho de flores, é um caminho onde deparamos e confrontamos a nós mesmos, às nossas próprias sombras, nunca os nosso semelhantes. Aquele
que o escolher deve pensar muito bem se é isso que realmente anela e busca, pois virão provas que inevitavelmente testarão cada iniciado em todos os campos que tangem a realidade física e espiritual, do natural ao sobrenatural. É preciso coragem e muita força de vontade para percorrer este caminho.
Querer, Ousar, Realizar e Calar.
(Estas eram e continuam sendo as palavras dos antigos e modernos alquimistas de si mesmos, alquimistas estes que transformavam o chumbo da personalidade no ouro do espírito).
Quando
conseguimos compreender nossa natureza intima e percebermos que ela é um
conjunto de expressões; física, emocional, mental e espiritual ligadas aos
quatro elementos básicos da natureza que estão manifestados em cada um de nós; quando realmente aprendermos a dominar com perfeição e mestria os quatro
elementos que se manifestam dentro de nós, superando nossos egos e nos tornando
puros, fazemos então brilhar novamente dentro e fora de nós a luz de Horús o falcão solar, a
luz do Sol interior, a luz do Cristo intimo.
Todo
o reino Elemental que vive e pulsa dentro e fora de cada um de nós nos
obedece, começa a ouvir nosso chamado por que reconhecerem a pureza solar e cristica que pulsa de forma
latente e viva dentro de cada coração realmente desperto.
Então, com imensa alegria, felicidade e honra estes seres elementais atendem ao chamado e servem de forma humilde o homem e mulher verdadeiros, despertos, pois enxergam com os
olhos do amor e do coração verdadeiros e autênticos sacerdotes e sacerdotisas do amor e da luz.
Poucas,
muito poucas, raríssimas são hoje as pessoas capazes de conversar com os
elementais da natureza, as pessoas de hoje estão cheias de egos, vaidades,
luxurias, iras, medos, sujeira interna mental e emocional.
Os
ruídos das mentes desequilibradas poluem o interior dos homens desta “Nova Era
Moderna”. Não controlam mais seu verbo, destroem as ações e manifestações de
seus semelhantes e por não compreenderem o poder que tem vossas palavras julgam, criticam e destroem a si mesmas.
Sem
perceberem, vivem adormecidas.
O
verbo é uma espada luminosa e pode tanto construir como destruir a vida que se
modela ao nosso redor. Jamais os despreparados os insensíveis os coléricos
acessarão os reinos sutis e delicados dos elementais da natureza.
Que maravilhoso seria se novamente todos
nós pudéssemos conversar com os obreiros da terra, os gnomos, e pedir a eles para
trabalharem a nosso favor com amor e devoção; a nos sintonizarmos com os silfos
e sílfides do ar e reconquistarmos novamente nossa telepatia adormecida para que
com eles pudéssemos conversar e pedir que levassem nossas mensagens às pessoas
que tanto amamos; a acessar as memórias e as estórias guardadas no akasha da
Mãe Gaea; a nos sintonizarmos com as ondinhas e nereidas das águas para que
invocássemos as águas como bem sabiamente fazia a Elfa Arwen no filme o Senhor
dos Anéis ou a dominar o fogo e ordenar as salamandras como fazia Moises no
deserto.
Isso
tudo será novamente possível quando finalmente voltarmos a nos interiorizar para
ouvir a sagrada voz do silêncio que vive dentro de nós elevando nossos
pensamentos e nossa vibração. Observando nossas mazelas internas e lutando dia
a dia para modificá-las. Transformando o antigo homem de barro em um verdadeiro
servidor da luz e do amor que se põe a caminhar com determinação, força,
persistência, paciência, dedicação e fé.
Quando
o coração de cada homem e cada mulher tiverem como único objetivo levar amor e
luz a todos os seres e a toda humanidade e se tornarem leves e sutis como uma
brisa; essa suave brisa será então a inspiração para o despertar de uma nova
consciência humana que enxerga na felicidade de seu semelhante a sua própria
felicidade.
Paz Profunda
FIAT LUX
PAX
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*** Nota do Blog: Nossos eternos agradecimentos:
Aos nossos queridos Mestres e Intrutores; Samael Aun Weor, Karl Bunn, Marcia Kruger, João Carlos e Paulo Lima daFUNDASAWpor poderem de forma amorosa e resignada nos ensinarem em um curto período de tempo de nossas vidas. Muitos sacrifícios foram feitos para que recebêssemos estes sagrados ensinamentos e todos nós bem sabemos o quão duro foram as provas internas e externas que todos nós fomos submetidos para que hoje pudéssemos compartilhar estes sagrados ensinamentos com todas as pessoas de forma totalmente incondicional.
Hoje a forja recebida e os ensinamentos ancorados em nosso Ser se revertem em textos para reflexão e aprofundamento de todos que sinceramente buscam se auto conhecerem de forma verdadeira e sincera.
Parte de toda essa estrutura forjada é mérito único e exclusivo destes valiosos instrumentos humanos que a divindade se muniu afim de forjar dentro de nossas almas e psicologias toda a sabedoria e conhecimento necessários para que pudéssemos timonear nossos próprios caminhos e destinos de forma mais consciente e atenta.
Somos gratos por existirem ainda verdadeiros professores e sacerdotes gnósticos de Força e Amor, mesmo sabendo que eles são extremamente raros neste mundo e por se manterem sempre firmes ante todas as dificuldades, obstáculos e turbulências que bem sabemos existir nesta vida totalmente transitória perecível e passageira.
Muito obrigado queridos e amados mestres e professores, fica aqui nosso agradecimento eterno, sincero e verdadeiro.
O Amor é aquilo que o amor faz! (Sempre guardaremos essa frase em nossos corações)
Devemos sustentar nossas ações pelo tempo que for necessário até que o externo mude! (Esta era a frase que me lembro dizer nosso querido e amado instrutor e professor Karl Bunn) Perder-se no caminho é esquecer-se de si mesmo. (Jacob Boehme).
Avante Guerreiros da Força e do Amor!!! FIAT LUX PAX MMSorge (Marcio e Marcelo Sorge) www.mmsorge.com
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Se o amante se lança na chama da vela e não se queima, ou a vela não é vela ou o homem não é Homem, Assim o homem que não é enamorado de Deus e que não faz esforços para o alcançar não é Homem. Deus é aquele que queima o homem e o aniquila e nenhuma razão o pode compreender.
Mawlana Rumi - ' Fihi ma fihi'
Por Amor
... És precioso aos meus olhos. Troco reinos inteiros por ti...
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