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Tradutor Universal


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Os Quatro Elementos e a Iniciação Egípcia



Ó Rá! Digna-te santificar meu espírito. Ó Osíris! Devolve à minha alma
sua natureza divina! Glória a ti, ó Senhor dos Deuses!
S.A.W.


Os Quatro Elementos e a Iniciação Egípcia.


O que representa os quatro elementos dentro das velhas tradições e iniciações egípcias?

Nós seres humanos somos compostos pelos quatro elementos da natureza; Terra, Água, Ar e Fogo mais a quinta essência que é o Éter, o espírito, a ponte de comunicação com o cosmos e o universo. Através do quinto elemento os quatro elementos básicos foram criados.

Como enxergavam os egípcios os quarto elementos? A mística estava por todo lugar no Egito, na arquitetura, nas artes, na música, na literatura, na ciência totalmente incompreendida pelos nossos cientistas modernos, uma ciência que se usava dos quatro elementos da natureza e sua quinta essência, ciência esta mágica e tecnológica, para construir modelar e administrar a vida do povo egípcio e de todos que os cercavam.

Não há como se falar dos quatro elementos sem fugir às antigas iniciações egípcias, foi do Egito que saiu toda a literatura hoje “moderna” que inspirou muitos místicos de diversas culturas e religiões dentro das ciências ocultas e tudo isso os egípcios herdaram da antiga Atlântida que sucumbiu em meio às guerras daquela época e por não ouvirem seus orientadores e mestres espirituais.

Iniciar a jornada rumo ao nosso sagrado ser requer o domínio completo dos quatro elementos que compõem a nossa natureza e todo o neófito ou chela que anelasse muito compreender, aprender e estudar sobre os mistérios que transcendem a matéria e o mundo das imperfeições humanas deveriam inevitavelmente passar pelas quatro provas básicas iniciais; se saísse vitorioso poderia então prosseguir seus estudos e cada vez mais se aprofundar nos mistérios insondáveis de Deus; se fosse derrotado não poderia seguir ainda por este caminho, pois ainda a alma era imatura para ancorar em si as terríveis e divinas provas que se seguiriam mais adiante.

Isso não fechava as portas para aqueles que eram derrotados, mas sim forjavam neles a virtude da persistência e da paciência em superar a si mesmos e as suas fraquezas. No fundo isso acabava sendo uma das primeiras provas, o anelo verdadeiro na busca de conhecer a si mesmo e a lidar com suas próprias experiências de derrotas e vitórias.

Mas o que seriam estas terríveis quatro provas dos elementos?

Eram provas em que os pequenos iniciados eram testados em sua integridade física e moral. Física, pois naquela época as provas se passavam no físico e moral porque era avaliada a condição moral e psicológica de cada aspirante ao chelado.

Aqueles que escolhiam entrar neste caminho e fossem aceitos seriam testados até o seu limite, da mesma forma que um rio por séculos, ou até milênios pouco a pouco vai lapidando e polindo as rochas de suas margens, os mestres assim o faziam com seus aprendizes, com o objetivo final de que aquele ser pudesse expressar aqui neste mundo físico e tridimensional a maior quantidade de luz sem a distorção da personalidade humana e de seus egos.

Neófito aceito se iniciava então as quatro provas básicas e iniciais todas intimamente ligadas ao comportamento e elevação de condutas.


“Nenhum mortal jamais levantou meu véu”

Essa era a frase que estava escrita aos pés da estatua de tamanho natural de Isis a Deusa mãe de todos os seres viventes, uma representação da virgem mãe do mundo e do divino aspecto feminino de Deus Pai, representado por Osíris. A trindade Egípcia era representada por Isis, Osíris e Hórus.

A PROVA DO FOGO


A primeira prova, do elemento fogo, o neófito passava no plano físico onde se via tendo que atravessar uma estreita ponte de cordas e tabuas de madeira amarradas umas nas outras dentro de uma câmara escura e fechada, ao se iniciar a prova em determinado momento surgia da escuridão da câmara de mistérios um grande fogo que se incendiava por todas as partes e o aspirante ao caminho deveria se manter firme e concluir sua prova atravessando valentemente até o outro lado.

Esta era a prova básica do Fogo no plano físico, porém as provas mais importantes eram as que testavam a conduta e o comportamento dos neófitos ante as diversas situações da vida no dia a dia.

O elemento fogo é o paraíso Elemental das salamandras ele é explosão, instinto, calor, vigor, vitalidade e aqueles que tinham muito esse elemento em seu corpo normalmente tinham a tendência de serem seres impacientes, nervosos, intolerantes, irados, coléricos, explosivos.

Quando essa força primordial e primitiva não é controlada dentro da psicologia humana é normal que as paixões dos egos tomem o controle dos sentidos nos deixando cegos e submersos em um mundo de dualidades e ignorância.

Este acontecimento impediria definitivamente qualquer avanço espiritual e mostrava que aquele aspirante aos mistérios divinos não estava pronto ainda para seguir avante, pois mesmo anelando os mistérios profundos da luz ainda sim não estava apto a controlar seu próprio fogo interior que era facilmente dominado por seus egos, desejos e paixões mundanas.

O elemento fogo nunca é domado e sim controlado através da vontade consciente.

Era extremamente importante que o neófito e aspirante a se tornar um iniciado percebesse em si essa natureza ígnea que carregava dentro de sua própria psique e que iniciasse um trabalho de auto-observação, compreensão e controle de si mesmo aplicando essa força para a elevação e construção de um mundo melhor ao seu redor e ao redor de todos que o cercavam.

Ainda nos dias de hoje estas características ígneas existem na psicologia humana.

Mudam as eras, as civilizações e toda a realidade ao nosso redor, porém a estrutura psicológica humana se repete em ciclos idênticos. O comportamento humano se repete.

Se o neófito superasse as provas básicas de autocontrole, compreensão psicológica e superação física que era submetido no inicio ele então era elogiado por seu mestre e encorajado a continuar em frente superando a si mesmo no mundo interno de seus pensamentos e sentimentos e no mundo externo das aparências ilusórias e das formas passageiras.

Já dizia o Grande Tathagata, o Buda Siddhartha Gautama, que neste mundo tudo é impermanente e ilusório e muito bem sabiam isso os Hierofantes dos antigos mistérios egípcios.

A PROVA DA ÁGUA



A segunda prova, do elemento Água, o neófito passava no plano físico onde se via mais uma vez tendo que chegar dentro de uma câmara por um pequeno corredor escuro e profundo onde só se era possível caminhar gatinhado com as mãos e os joelhos no chão.

No inicio se gatinhava e ao final se rastejava até sair por uma pequena abertura dentro de uma câmara escura do templo que estava totalmente fechada.

No alto desta câmara no teto havia uma abertura muito estreita e pequena por onde se enxergava apenas um raio de luz, de repente começava a entrar uma grande quantidade de água completamente suja e imunda que inundava todo o pavimento da câmara.

Toda essa sujeira e imundícia tinha um significado velado e oculto, ela era a representação de todas as nossas sujeiras e mazelas interiores acumuladas por vidas e vidas inteiras.

Quando o neófito se lançava neste caminho de autoconhecimento de si mesmo e de todo o universo que o cercava então, toda essa sujeira de suas próprias águas internas iria se purificando e ele passo a passo se preparando para que ao final da jornada de sua alma nessa experiência humana pudesse atingir a ascensão.

O aspirante ao chelado se via ali cara a cara enfrentando seus próprios medos tendo que superar o pânico e pavor que o tomava completamente. Ele deveria nesta prova manter-se calmo e aguardar que a água subisse até o teto da câmara escura para que assim pudesse sair pela pequena abertura no alto.

Complementando a prova da água o pequeno iniciado em seu dia a dia era conduzido a perceber, compreender e superar suas falhas de comportamento no mundo interno de sua psicologia e no externo de suas condutas e comportamentos morais.

A água é o paraíso Elemental das ondinhas e nereidas, elas trabalham em nossos sentimentos mais profundos. A água está intimamente ligada às nossas emoções, a humildade, a flexibilidade, a aceitação e a adaptação.

A água é flexível é maleável se adapta a qualquer ambiente, buscando sempre o nível mais baixo para se acomodar. Símbolo de abundância e fertilidade, ela se adapta as circunstancias e aos ambientes, mas não se anula e nem perde a sua expressão e sua natureza intima de gerar a vida em abundancia.

Era por isso que ao se chegar à sagrada câmara o iniciado deveria caminhar de joelhos e rastejando, mostrando-se ser flexível e maleável antes as dificuldades que a vida nos apresenta. Pessoas inflexíveis, demasiadamente rígidas fracassavam nesta prova.

Aqui era mais um ponto a ser analisado pelo iniciado para se aprimorar voltando o foco para si mesmo e sua conduta no diário viver, elevando seu comportamento ético e moral, ancorando mais espírito na carne do que carne no espírito e assim superando dia após dia os obstáculos da vida familiar e social.


A PROVA DA TERRA

A terceira prova, do elemento Terra, o neófito passava no plano físico onde se via mais uma vez tendo que chegar a uma câmara fechada por um profundo e escuro corredor iluminado apenas por algumas tochas fixadas nas laterais das paredes. Ouviam-se então gritos, vozes aterradoras graves e agudas muitas vezes com tons de sofrimento e agonias profundas. Quando o neófito chegava até a câmara onde iniciaria sua prova, aquelas vozes agonizantes paravam e o corredor de acesso se fechava repentinamente.

Ali estava o aspirante sendo testado mais uma vez, agora na prova da terra! Então as paredes laterais começavam a se mover, se estreitarem cada vez mais apertando, sufocando, comprimindo-o.

Estas provas eram unicamente para treinar os aspirantes em habilidades físicas como também em seu autocontrole sobre diversas situações mentais e emocionais.

Neste momento o iniciado precisava se superar e escalar com suas mãos e pés entre as paredes até o topo, ali uma pequena escada de cordas o esperava para que assim pudesse sair da esmagadora câmara que o sufocava.

As provas que complementavam a prova física vinham de encontro novamente até ele para que compreendesse e superasse falhas em sua conduta moral e psicológica.

A terra é símbolo dos trabalhadores dos mundos elementais, o os gnomos, eles são trabalhadores por natureza. As pessoas que se mostrassem preguiçosas, acomodadas, desatentas não poderiam seguir este caminho, pois a falta de estrutura as impediria de avançar. Era necessária força, muita determinação e muito trabalho para se sustentar neste caminho.

O árduo trabalho era o de estar atento constantemente em seus pensamentos, seus sentimentos e a tudo que entrava e saia de suas mentes e emoções. Isso era mostrado com muita clareza para os aspirantes que ali chegavam e que eram conduzidos pelas mãos dos sagrados Hierofantes.

Para se conquistar algo tanto na terra como no espírito é preciso muito trabalho. É preciso conhecer e descobrir a si mesmo, nada é dado ou concebido de graça! Assim ainda o é até os dias de hoje.

Todos nós precisamos trabalhar para termos o nosso alimento físico da mesma forma precisamos também trabalhar para conquistar nosso alimento espiritual.

E como buscar este alimento para o espírito?

Este alimento chega até nós quando começamos a nos compreender, nos auto-observar, analisar e superar dia a dia e constantemente nossos desejos, egos e egoísmos.

Como um cristal que vai sendo lapidado por milhares de anos, devemos buscar nosso melhoramento a cada dia como seres humanos, nos elevando e nos polindo diariamente, buscando a paz e a harmonia, elevando nossos irmãos e semelhantes a este estado de paz, felicidade e harmonia.

Estudando sempre! Porém, de tempos em tempos fazendo suas devidas pausas para absorver o estudo e os ensinamentos recebidos.

É muito importante neste caminho ouvirmos e conversarmos de forma profunda com nosso intimo, com nosso coração para que ele sempre nos mostre e nos aponte a direção.

A PROVA DO AR


A quarta e ultima prova, do elemento Ar, o neófito passava no plano físico onde se via mais uma vez tendo que chegar dentro de uma câmara por um profundo corredor com suas tochas iluminando-o a meia luz.

Ao caminhar o neófito sentia uma brisa muito sutil que entrava pelo corredor fazendo mexer e movimentar as chamas das tochas que bailavam de forma serena e silenciosa envolvida por um suave ar de mistério.

Essa sutil brisa fria se intensificava mais à medida que ele se aproximava; ao chegar dentro da câmara o neófito via então um estreito caminho a se percorrer até a outra extremidade e quando iniciava seu percurso neste caminho ele podia enxergar ao fundo uma pequena escada de pedra que dava acesso a uma estreita porta.

De repente o chão todo começa a desabar ficando apenas o estreito caminho que o conduz até a outra extremidade e um grande abismo surge fundo e escuro onde não se podia ver seu limite, então de forma imprevisível se iniciava uma grande ventania ao som de trovões, raios e relâmpagos.

O aspirante que anelava profundamente seguir neste caminho precisava estar internamente e externamente equilibrado para atravessa-lo de forma calma até o outro lado subindo pela escada e passando pela estreita porta que o aguardava.

As provas que complementavam a prova física vinham de encontro novamente até ele e agora pela ultima vez, nesta primeira oitava de aprendizados, para que compreendesse e superasse falhas em sua conduta moral e psicológica.

O ar é o paraíso Elemental dos Silfos, Sílfides e Fadas, seres que por natureza são extremamente inteligentes, leves e ligados estão ao mundo mental, ao movimento, a sutileza, a comunicação e a intuição.

São os portadores das mensagens e pensamentos aos homens dignos.

Pessoas orgulhosas, vaidosas, auto suficientes que acham que podem fazer tudo sozinhas e não precisam de ninguém para ensiná-las inevitavelmente fracassavam neste caminho.

Aqui mais uma vez o neófito encontrava obstáculos a serem estudados, analisados e superados através de profunda compreensão caso realmente desejasse prosseguir na descoberta dos segredos maiores que sustentavam e davam o ritmo de existência a toda criação e manifestação divina.

A PROVA SECRETA

Finalizada as quatro provas básicas e iniciais o pequeno iniciado era elogiado pelo seu mestre que o convidava a entrar nos recintos mais reservados do templo, onde somente os iniciados, os mestres e os sacerdotes tinham acesso. Ali ele era muito bem tratado, então em um determinado momento seu mestre se retirava e ele ficava sozinho em um aposento repleto de luxos, com muitas iguarias e acompanhada por uma suave e bela musica que envolvia todo o recinto. Exótica, envolvente, relaxante e extremamente sensual.

Envolvido com a musica e com a brisa suave que entrava pelas janelas do maravilhoso aposento, o aspirante a se tornar um autentico iniciado nos mistérios ainda menores se deixava levar de forma convidativa e sutil ao êxtase delicioso do prazer.

De forma inesperada o bravo guerreiro que havia superado as duras provas dos quatro elementos é surpreendido por uma linda e estonteante mulher.

Maravilhosa, perfeita ela surge dançando tão leve como a brisa que entra pelas janelas do maravilhoso aposento deixando o invencível guerreiro tonto e completamente vulnerável.

Sete véus cobriam de forma parcial seu corpo e sua face até a altura dos olhos, seduzindo o ainda aspirante ao chelado de forma sutil e o tentando nos prazeres da carne.

Ela era a recompensa por seus árduos esforços e de forma delicada se oferecia como recompensa pelas duras provas que havia sido submetido.

Se o iniciado se deixasse seduzir e começasse a trocar as primeiras caricias e beijos com a estonteante mulher, ela então, o convidava a tomar um bom vinho para que se distraíssem e relaxassem e assim tivessem a noite das noites, porém esse já era o comportamento que o condenava, e ali ele falhava na prova maior, ao qual todo o iniciado é testado a exaustão até o final de sua jornada, quando enfim, estivesse próximo de sua ascensão.

Aquele aspirante que se imaginava capaz de desvendar os mistérios da natureza, do mundo e do universo, que buscava e anelava o verdadeiro conhecimento que o conduziria à libertação de sua alma, acordava então na manhã seguinte completamente arrependido por ter se entregado aos prazeres e aos extintos mais baixos da carne, então o supremo Hierofante de mistérios maiores aparece em seu aposento com um semblante muito sério e lhe diz:

“Profanou o Templo! Passou nas provas do Fogo e da Água, da Terra e do Ar, venceu a morte, mas não venceu a ti mesmo. Tu que dizes aspirar às alturas do espírito, cedeu à tentação dos extintos e caiu no abismo da matéria. Quem vive escravo dos sentidos, vive em trevas, te adverti dos perigos que te expunhas, salvou tua vida, mas perdeu tua liberdade.”

O comportamento moral e a conduta estavam ligados profundamente a todos os aspirantes que buscavam conhecer a si mesmos e o universo que os cercavam e para um verdadeiro buscador que já estava cansado de viver nas garras da grande ilusão mundana o sexo carnal não poderia ser mais importante que o anelo espiritual, mas também não deveria ser desprezado, pois ele é o combustível fundamental para se avançar neste caminho após as primeiras provas.

Como o neófito ainda não conseguia superar seus desejos mais baixos e instintivos ele ainda não era digno de percorrer esse sagrado caminho, não estava ainda suficientemente maduro para seguir decifrando os enigmas da antiga esfinge, muito menos levantar o véu da Sagrada Deusa Isis. Era então aconselhado a ele que tivesse uma vida normal e que amadurecesse mais até poder ter outra chance de acordo com a lei divina.

Se o neófito se mantivesse firme e não se deixasse levar pelas tentações da carne e pelas seduções do feminino, então no dia seguinte apareciam em seu aposento o seu mestre e o Hierofante Supremo do Templo que lhe dizia:

“Acabas de passar a dura e verdadeira prova! Tens trabalhado sabiamente, levanta a cabeça valoroso vencedor da carne, creio que és digno de ler o grande livro da natureza, a Deusa Isis, imortal e eterna levanta para ti os véus que guardam os arcanos da Ciência e poderás contemplar sua incomparável beleza. Eu te saúdo meu irmão.”

Então o aspirante totalmente aceito como um verdadeiro neófito e iniciado começa seus estudos se aprofundando nos conhecimentos mais elevados do antigo Egito.

Ele seria a partir daquele momento instruído em diversas faculdades como as das Artes, Musica, Escultura, Pintura, Matemática, Arquitetura, Astronomia e Astrologia, das Línguas, Filosofias e Poesias e de todas as Ciências Médicas, Biológicas e Químicas incluindo as Ciências da Alquimia e da Sexualidade e todo o universo das Ciências Ocultas e Espirituais que forjaria e modelaria um autentico Homem na mais profunda essência da palavra.


***

Como é a iniciação nos dias de hoje?

Hoje em dia não mais acontecem estas provas no mundo físico, porém todo aquele sincero buscador que anela iniciar seus estudos e se aprofundar, sendo acompanhado por autênticos Mestres da Venerável Loja Branca, podem pedir sua iniciação com sinceridade, humildade e profundo amor através de uma simples oração que será analisada pela mãe sagrada, divina e interna de cada um.

É ela quem decide se somos dignos de recebê-la e se é sincera e justa nossa petição para a iniciação. Se formos dignos, então se iniciarão nossas provas que serão realizadas todas no plano astral e em nossos sonhos.

De acordo com a disciplina, o esforço e a atenção de cada aspirante à iniciação ele poderá se recordar de suas provas internas e trazer as memórias destas experiências para o plano físico. É muito importante sempre termos discrição e mantermos silêncio das revelações e iniciações que recebemos, este comportamento é fundamental para que possamos continuar avançando neste caminho e recebendo seus sagrados ensinamentos.

Este é um caminho árduo! Não é um caminho de flores, é um caminho onde deparamos e confrontamos a nós mesmos, às nossas próprias sombras, nunca os nosso semelhantes. Aquele que o escolher deve pensar muito bem se é isso que realmente anela e busca, pois virão provas que inevitavelmente testarão cada iniciado em todos os campos que tangem a realidade física e espiritual, do natural ao sobrenatural. É preciso coragem e muita força de vontade para percorrer este caminho.


Querer, Ousar, Realizar e Calar. 
(Estas eram e continuam sendo as palavras dos antigos e modernos alquimistas de si mesmos, alquimistas estes que transformavam o chumbo da personalidade no ouro do espírito).

Quando conseguimos compreender nossa natureza intima e percebermos que ela é um conjunto de expressões; física, emocional, mental e espiritual ligadas aos quatro elementos básicos da natureza que estão manifestados em cada um de nós; quando realmente aprendermos a dominar com perfeição e mestria os quatro elementos que se manifestam dentro de nós, superando nossos egos e nos tornando puros, fazemos então brilhar novamente dentro e fora de nós a luz de Horús o falcão solar, a luz do Sol interior, a luz do Cristo intimo.

Todo o reino Elemental que vive e pulsa dentro e fora de cada um de nós nos obedece, começa a ouvir nosso chamado por que reconhecerem a pureza solar e cristica que pulsa de forma latente e viva dentro de cada coração realmente desperto.

Então, com imensa alegria, felicidade e honra estes seres elementais atendem ao chamado e servem de forma humilde o homem e mulher verdadeiros, despertos, pois enxergam com os olhos do amor e do coração verdadeiros e autênticos sacerdotes e sacerdotisas do amor e da luz.

Poucas, muito poucas, raríssimas são hoje as pessoas capazes de conversar com os elementais da natureza, as pessoas de hoje estão cheias de egos, vaidades, luxurias, iras, medos, sujeira interna mental e emocional.

Os ruídos das mentes desequilibradas poluem o interior dos homens desta “Nova Era Moderna”. Não controlam mais seu verbo, destroem as ações e manifestações de seus semelhantes e por não compreenderem o poder que tem vossas palavras julgam, criticam e destroem a si mesmas.

Sem perceberem, vivem adormecidas.

O verbo é uma espada luminosa e pode tanto construir como destruir a vida que se modela ao nosso redor. Jamais os despreparados os insensíveis os coléricos acessarão os reinos sutis e delicados dos elementais da natureza.

Que maravilhoso seria se novamente todos nós pudéssemos conversar com os obreiros da terra, os gnomos, e pedir a eles para trabalharem a nosso favor com amor e devoção; a nos sintonizarmos com os silfos e sílfides do ar e reconquistarmos novamente nossa telepatia adormecida para que com eles pudéssemos conversar e pedir que levassem nossas mensagens às pessoas que tanto amamos; a acessar as memórias e as estórias guardadas no akasha da Mãe Gaea; a nos sintonizarmos com as ondinhas e nereidas das águas para que invocássemos as águas como bem sabiamente fazia a Elfa Arwen no filme o Senhor dos Anéis ou a dominar o fogo e ordenar as salamandras como fazia Moises no deserto.
Isso tudo será novamente possível quando finalmente voltarmos a nos interiorizar para ouvir a sagrada voz do silêncio que vive dentro de nós elevando nossos pensamentos e nossa vibração. Observando nossas mazelas internas e lutando dia a dia para modificá-las. Transformando o antigo homem de barro em um verdadeiro servidor da luz e do amor que se põe a caminhar com determinação, força, persistência, paciência, dedicação e fé.

Quando o coração de cada homem e cada mulher tiverem como único objetivo levar amor e luz a todos os seres e a toda humanidade e se tornarem leves e sutis como uma brisa; essa suave brisa será então a inspiração para o despertar de uma nova consciência humana que enxerga na felicidade de seu semelhante a sua própria felicidade. 


Paz Profunda
FIAT LUX
PAX


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Nota do Blog:
Nossos eternos agradecimentos:

Aos nossos queridos Mestres e Intrutores; Samael Aun Weor, Karl Bunn, Marcia Kruger, João Carlos e Paulo Lima da FUNDASAW por poderem de forma amorosa e resignada nos ensinarem em um curto período de tempo de nossas vidas. 

Muitos sacrifícios foram feitos para que recebêssemos estes sagrados ensinamentos e todos nós bem sabemos o quão duro foram as provas internas e externas que todos nós fomos submetidos para que hoje pudéssemos compartilhar estes sagrados ensinamentos com todas as pessoas de forma totalmente incondicional.

Hoje a forja recebida e os ensinamentos ancorados em nosso Ser se revertem em textos para reflexão e aprofundamento de todos que sinceramente buscam se auto conhecerem de forma verdadeira e sincera.

Parte de toda essa estrutura forjada é mérito único e exclusivo destes valiosos instrumentos humanos que a divindade se muniu afim de forjar dentro de nossas almas e psicologias toda a sabedoria e conhecimento necessários para que pudéssemos timonear nossos próprios caminhos e destinos de forma mais consciente e atenta. 

Somos gratos por existirem ainda verdadeiros professores e sacerdotes gnósticos de Força e Amor, mesmo sabendo que eles são extremamente raros neste mundo e por se manterem sempre firmes ante todas as dificuldades, obstáculos e turbulências que bem sabemos existir nesta vida totalmente transitória perecível e passageira.

Muito obrigado queridos e amados mestres e professores, fica aqui nosso agradecimento eterno, sincero e verdadeiro.


O Amor é aquilo que o amor faz!
(Sempre guardaremos essa frase em nossos corações)

Devemos sustentar nossas ações pelo tempo que for necessário até que o externo mude! (Esta era a frase que me lembro dizer nosso querido e amado instrutor e professor Karl Bunn)

Perder-se no caminho é esquecer-se de si mesmo. (Jacob Boehme).

Avante Guerreiros da Força e do Amor!!!

FIAT LUX
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Se o amante se lança na chama da vela e não se queima,
ou a vela não é vela ou o homem não é Homem,
Assim o homem que não é enamorado de Deus
e que não faz esforços para o alcançar não é Homem.
Deus é aquele que queima o homem e o aniquila
e nenhuma razão o pode compreender.

Mawlana Rumi - ' Fihi ma fihi'

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... És precioso aos meus olhos. Troco reinos inteiros por ti...

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"Nem Cristão, Judeu, ou Muçulmano,

nem Hindu, nem Budista, Sufi ou Zen.

Nem uma Religião ou Sistema cultural.

Eu não sou do Oriente nem do Ocidente,

nem dos oceanos nem da terra,

nem material ou etéreo,

nem composto de elementos.

Eu não existo..."


Mawlana Jalaluddin Rumi