O Calendário Maya
A ascensão da Terra
Todo ano, automaticamente, o mundo
comemora o nascimento de Jesus Cristo e a chegada de um novo ano. Evidentemente
que todo e qualquer momento em que as pessoas se reúnem para comemorações e
atitudes de paz, deve ser aproveitado para fortalecer o momentum de energia.
Isso pode ser feito com meditações, rituais sagrados ou simplesmente festa. Mas
do ponto de vista que explica o porquê de usarmos calendários alguns pontos
devem ser considerados.
Usamos calendários para marcar os
ciclos, e os ciclos sempre compreendem algum processo que tem começo e término,
dando início a um novo sistema de ações, em alguma esfera, de algo no Universo
que vai ser criado, formado, transformado e transcendido. Isso é o tempo, um
processo energético que pode ser longo, exaustivamente eterno, curto, ultra-rápido,
hiper-acelerado, veloz a ponto de romper barreiras. Sendo o tempo uma veículo
de expressão da criação ele obedece ciclos e ritmos que estão interligados e
inter-relacionados. Esses ciclos e ritmos são descritos, e acompanhados, à
medida em que são organizados em tabelas comparativas e sincrônicas, essas
tabelas são os calendários.
O Calendário Gregoriano é um
sistema de marcação de tempo irregular, arbitrário e artificial, não tem nada a
ver com nosso processo biológico terrestre, nem lunar e nem solar. Criado a
partir do círculo de 360 graus, na Babilônia, passou por várias alterações. No
Império Romano, dependendo dos interesses econômicos e políticos, o ano poderia
ter até 18 meses. Na época do Imperador Numa Pompilo, existia um mês chamado
mercedônius, nome que deriva da palavra mercês que significa impostos. Esse mês
era o da cobrança de impostos, ele ocorria no começo, no meio, ou no fim do ano
de acordo com o que estivesse em questão. Se interessava reduzir o tempo de
poder de um imperador, marcava-se o mercedônius e terminava-se o ano, mas se a
intenção era prorrogá-lo, adiava-se ao máximo o mercedônius. Foi o Imperador
Júlio César que promoveu a reformulação da bagunça, estabelecendo os anos
bissextos, e por isso foi criado o mês de Julho para homenageá-lo. Mais tarde o
imperador Augusto também fez correções, e como Julho tinha 31 dias, Agosto em
homenagem a Augusto, também teria 31 dias.
Com o passar dos anos ninguém
questionou o fato dos meses não corresponderem ao que dizem os seus nomes:
setembro não é o mês 7, Outubro (de october) não é o mês 8, Novembro não é o
mês 9, e nem Dezembro é o mês 10. E mais, se forem somados os dias que excedem
o dia 28 de cada mês teremos a Décima Terceira Lua que ficou oculta na
demarcação do calendário gregoriano. Por exemplo: some quantos dias resultam
dos 29, 30 e 31 de todos os meses. 28 dias no total, o mês que existe na
seqüência das 13 luas de 28 dias, que é um perfeito calendário baseado no ciclo
da Lua, corpo celeste que rege toda molécula de água do planeta, a seiva das
plantas, as marés, os líquidos orgânicos, o ciclo menstrual das mulheres.
Aliás, a palavra mês, tem o mesmo radical de menstruação, exatamente por ser o
ciclo menstrual sincronizado com o ciclo da lua. As tradições que cultuam a
Deusa têm informações de como o poder feminino tem sido reduzido e manipulado
pela alteração de ciclos e ritmos calêndricos. Mulheres, o ciclo de prata tem
13 luas de 28 dias. Multiplique 13x28= 364 dias. O dia 365 corresponde ao DIA
FORA DO TEMPO, O DIA VERDE, O DIA DO PERDÃO UNIVERSAL, O DIA DA TERRA, ele
ocorre no dia 25 de julho do Calendário Gregoriano.
No dia fora do tempo (25 de
julho) comemora-se uma pausa interdimensional entre os dois ciclos de 13 luas
de 28 dias. No dia seguinte, o dia do ano novo, dia 1 da Lua Magnética – 26 de
Julho do calendário gregoriano - ocorre a ascensão máxima da estrela Sírius.
Nesse dia ela nasce no horizonte junto com o Sol. Teria sido ela a orientar os
Reis Magos????? Afinal, segundo a Bíblia, havia uma combinação entre as primas
Maria e Isabel. Ambas grávidas à mesma época, acertaram entre si acender uma fogueira,
aquela que primeiro tivesse o filho. No Nordeste brasileiro e em todo o Brasil,
principalmente pelo interior, comemora-se com fogueiras o Dia de São João em 24
de Junho. São João Batista, o anunciador, chamado batista por ter realizado
batismos no Rio Jordão. Se João Batista nasceu em Junho, teria o menino-luz
nascido na ocasião da ascensão da estrela Sírius????
O Calendário criado na Babilônia
não corresponde a nenhum ciclo terrestre por que esse não era o objetivo. O
calendário dos 12 meses, obedecendo o círculo de 360 graus é um fractal da
órbita de um outro planeta, o planeta dos colonizadores. Eles precisavam saber
quantos anos da Terra equivalem a um ano do planeta deles, não só por motivos
astronômicos e astronáuticos, mas também para efeito administrativo. É como
funciona pra gente o fuso horário. Que horas são em Brasília se estamos na
Ucrânia???? Se queremos falar com Brasília temos que sincronizar o tempo em
Brasília, ok?
Pois bem, os Mayas, estiveram na
América Central no período entre 550 a.C. e 850 d.C. aproximadamente. Há
divergências entre os pesquisadores, mas isso é o de menos. O que importa é
perceber que eles chegaram um pouco antes e “partiram” um pouco depois do
período que marca o ponto zero da história contemporânea, o nascimento de
Cristo. Eles construíram templos e descreveram ciclos de tempo com medidas
astronômicas. Eles registraram eventos ocorridos há 400 milhões (milhões) de
anos. Eles conheciam as órbitas de outros planetas e sistemas estelares, e
usavam simultaneamente 17 calendários, baseados nessas referências.
O principal calendário utilizado
pelos mayas é o TZOLKIN, palavra que significa CONTAGEM SAGRADA DOS KINS. Kins,
são unidades, é o um dos mayas, representa um dia, um sol, e como as pessoas
nascem num dia, cada indivíduo também é chamado de kin. O tzolkin é uma matriz
da constante galáctica de 260 unidades, isso é uma freqüência de tempo. 13
refere-se aos 13 tons da criação. Esses tons traduzem as funções das fases da
criação – do propósito à transcendência. E 20 são os arquétipos (selos
solares), os “tipos”, os modelos, digamos assim, do ser interagir com a vida e
a realidade. Ton e selo juntos formam um kin. Uma unidade de informação básica
para o desenvolvimento da consciência, a energia galáctica ativada no dia de
nascimento da pessoa. Assim como as 13 luas de 28 dias, mais o dia fora do
tempo, formam o ciclo lunar, o Tzolkin também tem sua mágica: 13x20= 260,
fractal do grande ciclo de 26 mil anos. 26 = 2x13 ou 260 dias correspondem a 9
meses. É o tempo normal de gestação. O que isso quer dizer? Que provavelmente
somos concebidos pelo pai no ventre da mãe no mesmo kin em que nascemos, uma
vez que os kins se repetem a cada 260 dias, 9 meses. E somos nutridos pelo
sangue regulado pelos 28 dias da menstruação desse mesmo ventre quando
fertilizado. É por isso que o Kin é chamado de Portal Galáctico, é nossa porta
de entrada no planeta Terra. Homens, o Tzolkin é o ciclo ouro, baseado no giro
galáctico, cujo reflexo é o sol.
E depois que nascemos o que
acontece? Os mayas galácticos, na condição de engenheiros do tempo, sabiam que
13:20 é a freqüência da Biosfera regida pelos ritmos galácticos. Cada
nascimento representa a impressão da individuação desses intercâmbios
energéticos terrestres-lunares e solares-galácticos. Quem nasce vai interagir
com a Terra, e disso não falo como personalidade, mas como células do grande
corpo planetário. Somos as células nervosas da Terra, formamos a malha mental
de seu organismo, utilizamos seus tecidos e fluxos. Tudo que temos, desde o
corpo, de grampo de cabelo a ônibus espacial, tudo vêm desse relacionamento e
de suas substâncias, seus elementos químicos derivados, suas texturas
sub-divididas em reinos mineral, vegetal e animal.
Os mayas descreveram a rota
segura de evolução através do Tzolkin, o uso consciente desses ciclos de tempo,
todos inseridos no calendário que está sendo divulgado hoje em escala mundial.
Ele revela ao ser as mudanças que precisam ser feitas no sentido de expressar o
kin planetário, um ser desperto com corpo de luz ativado, em comunhão com a
Terra e os seus ritmos. Um ser consciente que desfruta dos seus direitos
biosféricos: Terra livre, água livre, ar livre, TEMPO LIVRE. Quando utilizamos
o calendário maya conscientemente, e não como uma excentricidade que alimente a
vaidade, funcionamos como se estivéssemos plugados numa internet biosférica,
somos informados e estamos informando tudo. Estamos na Ordem Sincrônica. Não
precisamos nos sacrificar para obter o que a natureza oferece de graça. Os
ciclos que compõem o calendário maya são fractais das harmônicas celestiais,
das cromáticas da constante da biomassa, é o nosso corpo de tempo. “Olhai os
lírios do campo”.
Temos total autonomia e acesso a
esse fluxo de energia, mas não se continuamos seguindo o calendário de César.
“Dai a César o que é de César”. O Calendário Gregoriano, criado para usurpar os
direitos biosféricos, também promove uma hipnose coletiva. Ao afastar os kins
planetários da rota do sol, da lua, da Terra, e da galáxia, remete a humanidade
para uma condição cármica coletiva conhecida como Torre de Babel. Veja no que
se transformaram as festas de Natal e Reveillon do calendário gregoriano.
O nascimento de Jesus é
comemorado com uma corrida enlouquecida ao consumo, em nenhuma outra época se
consome tanto. O ano novo é comemorado à meia-noite. Mas o dia começa quando o
sol nasce. Quando nasce a luz. O reveillon é uma grande bebedeira, de modo que
na hora do sol chegar estão todos de ressaca, bêbados, inconscientes, com dor
de cabeça e cheios de dívidas. Reflitam. Esse ritmo acelerado da inconsciência
se repete ao longo dos 12 meses, portanto a questão não é se mudamos ou não de
calendário. A questão é por quê temos que mudar de calendário. A razão da
necessidade de mudar o calendário é a ativação consciente do corpo de luz
planetário, a ascensão da Terra. Se a civilização humana começa a construir uma
relação saudável, harmônica, criativa e inteligente com a Terra, no que se
refere à utilização dos recursos naturais, tecnológicos, econômicos e energéticos,
o salto quântico trará como conseqüência o modo de vida da consciência cósmica.
E essa consciência é resultante dos ciclos evolutivos descritos no tempo, o
tempo enquanto freqüência, organiza as geometrias do espaço e a atividade
auto-reflexiva da mente. Quando estamos no centro do tempo, concentrados no
aqui e agora, atentos ao que criamos, estabelecemos contato com essa onda que
atravessa as dimensões, proveniente do núcleo da Criação. E só há uma maneira
de saber se isso funciona: acesse o seu kin, entre no ritmo 13:20, simplifique
sua vida, não se apegue aos cartões de crédito, às crenças, às tradições e ao
que os outros vão dizer. Experimente a dádiva.
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