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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Grandes Alquimistas Gnósticos

Grandes alquimistas gnósticos



Entre os filhos da Ciência Mãe, a Alquimia, os que mais se aproximaram do “segredo indizível do Grande Arcano” foram os mestres abaixo citados. Estes veneráveis alquimistas, no entanto, não se atreveram a rasgar ou profanar o Véu do Santuário. Este Artifício, que constitui o secretum secretorum, omagnum misterium, requer a ajuda de um “agente oculto”, de um fogo secreto, o qual os escritores alquimistas apenas mencionaram e cuja revelação ficou reservada ao Venerável Mestre Samael Aun Weor, o grande Iluminado, encarregado de entregar todos os segredos indizíveis da magnum opus.
O Leão Verde (o Íntimo) trabalhando na Grande Obra do Sol e da Lua
O segredo alquímico revelado pelo Venerável Mestre Samael Aun Weor é o fundamento da Pedra Filosofal, o Elixir da Longevidade e a Cornucópia da Abundância. Todos os Mestres, para chegarem à Ressurreição, tiveram de encarnar esse conhecimento, tiveram de conquistar a Pedra Filosofal, com a qual podem desafiar os enigmas do tempo.
Nos dias de hoje, muitas pessoas que agora andam por aqui, por ali e acolá, tiveram veículos físicos na antiga terra dos Faraós, e, se eles tivessem seguido pelo caminho das Santas Revalorizações do SER DIVINO, se conhecessem e colocassem em prática os segredos da Alquimia, poderiam chegar a adquirir a imortalidade aqui e agora mesmo, mediante o intercâmbio atômico da alta física nuclear, desconhecida para os sábios e físicos atômicos deste século 21 e principalmente do século passado.
Vamos, a título de reflexão, conhecer a vida e obra de alguns dos maiores Iniciados que conheceram e vivenciaram a Senda da Iniciação e a revestiram com a roupagem alegórica da Alquimia.


RAIMUNDO LULIO

Ou Ramón Llull, mais conhecido como Raimundo Lulio (Dr. Iluminação), foi discípulo de Arnoldo de Vilanova. Nasceu em Palma de Maiorca em 1234. Durante os primeiros 30 anos levou uma vida dissoluta e vazia. A morte da mulher amada comoveu-o profundamente. A Raimundo Lulio molestava a negação da imortalidade do homem e dedicou-se apaixonadamente a refutar aos Averrores, desprendendo o mesmo entusiasmo na conversão dos maometanos. Morreu no ano de 1315. O teólogo acreditava na Astrologia; ensinou em Palma de Mallorca, Paris e Montpellier e sua doutrina está tão identificada com os ensinamentos Gnósticos e árabes, que pode ser considerado como um dos profetas da Arte Alquimista. Do mesmo modo que seu colega Arnoldo de Vilanova, acreditava na efetividade da Pedra Filosofal.

Raimundo Lulio, em seu livro Clavículas, diz: “Por isso os aconselho que não obreis com o Sol (homem) e com a Lua (mulher) senão depois de havê-los levado a sua matéria prima (energia sexual) que é o enxofre e o mercúrio dos filósofos. Ó filhos meus! Aprendei a servi-vos dessa matéria venerável, porque os advirto sob a fé de juramento, de que se não sacais o mercúrio desses metais, trabalhareis como o cego na obscuridade e na dúvida. Por isso, ó filhos meus! Os conjuro a que marcheis até a Luz com os olhos abertos e não caiais como cegos no Abismo”.


NICOLAS FLAMEL

Nicolas Flamel Nasceu em Paris e viveu de 1330 a 1418. Arquiteto da igreja parisiense de St. Jacques, de simbolismo hermético, da qual resta apenas sua famosa torre. Estudando o manuscrito alegórico de Abraham, o judeu, converteu-se num autêntico Mestre Alquimista. Em sua obra O Livro das Figuras Hieroglíficas, surgido em 1669, consta como conseguiu o manuscrito: “Quando faleceram meus pais tive que ganhar o pão escrevendo; naquele tempo adquiri um livro dourado, muito velho e volumoso. O livro compunha-se de três fascículos de sete folhas cada um e a sétima folha de cada um aparecia em branco. Na primeira folha via-se um báculo em torno do qual apareciam enroscadas duas serpentes; na segunda, uma cruz da qual pendia outra serpente e na sétima podia ver-se um deserto, no centro do qual brotavam formosas fontes; porém delas não saiam água senão serpentes que se arrastavam em todas as direções.

Na fachada do livro, lia-se: “Abraão o Judeu, príncipe, sacerdote, levita, astrólogo e filósofo”. Na terceira folha explicava-se como se transformavam os metais. Junto ao texto reproduziam-se dois recipientes, davam as cores e todos os detalhes, exceto a Pedra Filosofal, a qual aparecia reproduzida com grande arte e forma tal que cobria por completo as páginas quatro e cinco”. Posteriormente, Flamel mandou colocar essas figuras no cemitério parisiense dos inocentes. Dos relatos houve um que o impressionou bastante: “Um rosal florido no meio do jardim; no solo junto às rosas uma fonte da qual emanava água branquíssima, que logo a uma distância respeitável precipitava-se num abismo. Muitas pessoas cavavam ao longo de seu curso, com as mãos na terra, tratando de encontrar a fonte, porém não conseguiam êxito porque eram cegas; somente um foi capaz – ele encontrou a água”.
Esta é realmente uma das maiores simbologias Alquimistas, pois expressa claramente o significado do Grande Arcano. A rosa indica a cristalização dos corpos solares. A fonte simboliza a transmutação; é a fonte da água viva da qual falava Jesus. A humanidade inconsciente busca essa fonte e apesar de tê-la tão perto não a encontra; a água é desperdiçada, caindo nos abismos. Somente o adepto, o Iniciado, é o único capaz de valorizar as águas seminais. Flamel finalmente conseguiu captar o sentido dos processos, porém seguia sem compreender o processo da matéria prima. Consultou então sua esposa Perenelle, a qual imediatamente dedicou-se com idêntico fervor a estudar o misterioso livro. Com isto, Nicola Flamel nos indica que é necessária a mulher para realizar a Grande Obra.
Marchou logo em peregrinação até o sepulcro do apóstolo Santiago, na Espanha, encontrando-se com o Mestre Canché, o qual indicou-lhe os fundamentos do Magistério. Flamel narra sua Iniciação da seguinte maneira: “Todavia trabalhei uns três anos, até que finalmente encontrei o elixir (havia trabalhado 21 anos) que imediatamente se reconhece por seu forte odor. Primeiro o projetei sobre uma libra e meia de mercúrio e obtive desse modo igual quantidade de prata; isso ocorreu em minha casa, estando presente unicamente minha esposa Perenelle; mais tarde, atendo-me escrupulosamente a cada palavra de meu livro, projetei a pedra vermelha sobre uma quantidade quase igual de mercúrio na mesma casa e de novo estava presente minha esposa Perenelle. Realizei a obra por três vezes com a ajuda de Perenelle, pois como havia-me ajudado no trabalho, o entendia exatamente como eu”.
Flamel provocou entusiasmo com seu livro, tendo o mesmo sido reimpresso ininterruptamente durante os séculos 15, 16 e 17, e incluído nas obras completas da Alquimia.
Para o Mestre Fulcanelli, a peregrinação de Flamel é uma alegoria mui hábil e engenhosa do labor alquímico e representa a viagem simbólica que deve realizar todo Iniciado ou Alquimista; e que o manuscrito de Abraham, o judeu, tão desconhecido, parece que é uma invenção do Grande Adepto, destinada a instruir aos discípulos de Hermes (Moradas Filosóficas, págs. 338 a 355).


BASILIO VALENTIN

Segundo a tradição, foi um dos maiores Alquimistas de todos os tempos. Foi Beneditino alemão, viveu em Erfust em princípios do século XV; alcançou sua máxima difusão dois séculos mais tarde ao ser impressa sua obra As Doze Chaves, todavia muitos historiadores consideram mítico a este personagem. O primeiro agente magnético empregado para preparar o dissolvente que alguns chamaram Alkaest, recebe o nome de Leão Verde, devido não tanto à sua coloração senão pelo fato de não haver adquirido todavia os característicos minerais, que distingue quimicamente o estado adulto do estado nascente. Basílio Valentino

É o embrião de nossa Pedra de nosso Elixir; alguns adeptos, entre eles Basílio Valentin, o chamaram Vitríolo Verde, para expressar sua natureza quente, ardente e salina.
“Nossa água toma o nome de todas as folhas das árvores, das próprias árvores e de tudo o que apresenta a cor verde, a fim de enganar aos insensatos” – disse o Mestre Arnoldo de Vilanova.
Basílio Valentin dá o seguinte conselho: “Dissolva e alimente o verdadeiro Leão com o sangue do Leão Verde, pois o sangue fixo do Leão Vermelho é feito do sangue volátil do Verde, porque ambos são da mesma natureza” (O Mistério das Catedrais). Em seu livro Azoth descreve de forma cifrada os meios para a produção da Pedra Secreta. Pela forma que se expressa, deduz-se que se trata da fórmula do Vitriolo (Visita Interiora Terrae Rectificando Invenies Occultum Lapidem – VITRIOL). Essa frase quer dizer: Investiga o interior da Terra, a qual retificando, encontrarás a pedra secreta. Em seu livro Testamentum, Basílio Valentin assinala as excelentes propriedades e as raras virtudes do Vitriolo: “É um notável e importante mineral a que nenhum outro na natureza poderia ser comparado, porque o Vitriolo se familiariza com todos os demais metais mais que todas as demais coisas. Alia-se intimamente com ele, pois de todos os demais metais pode obter-se um vitriolo ou cristal, já que se conhecem como uma só e a mesma coisa. O vitriolo é preferível aos outros minerais e deve conceder-se-lhe o primeiro lugar depois dos metais. Pois embora todos os metais e minerais estejam dotados de grandes virtudes, o vitriolo é o único suficiente para fazer-se a Bendita Pedra, o que nenhum outro no mundo poderia conseguir por si só. A este propósito digo que é preciso que imprimas vivamente este argumento em teu espírito, que dirijas por inteiro teus pensamentos ao vitriolo metálico e que recorde que confiei-te este conhecimento, de que se pode de Marte (homem) e Vênus (mulher) fazer um magnífico vitriolo, no qual os três princípios se encontrem e que servem para o nascimento e produção de nossa Pedra” (Moradas Filosofais. Págs. 483 e 484).


CORNÉLIO AGRIPPA

Heinrich Cornelius Agrippa von Nettesheim, nasceu em Colônia, em 1486, e faleceu em Grenoble, em 1535. Estudou em quatro faculdades, aprendendo idiomas, direito e ciências ocultas. Fundou em Paris uma sociedade secreta juntamente com alguns jovens franceses, que se estendeu pela França, Itália, Alemanha e Inglaterra. Escreveu livros sobre a história da Igreja e biografias. Uma de suas obras é Os Sete Conceitos, livro eminentemente Gnóstico. Em sua opinião há sete anjos que correspondem aos sete planetas e cada um deles governa como segunda causalidade, ao longo de uma época calculada segundo critério cabalístico, por ordem de Deus – primeira causalidade. Estes sete conceitos dos quais fala Agripa são as sete esferas vinculadas a sete planetas e simboliza sete princípios, sete estados diferentes da matéria e do espírito, sete mundos diversos de cada homem e cada humanidade, que é obrigada a evoluir dentro de um sistema solar.

Os sete Gênios ou sete Deuses Cosmogônicos significam os Espíritos Superiores dirigentes de todas as esferas, e são os sete Devas da Índia, os sete Amsha-pands da Pérsia, os sete grandes Anjos da Caldéia, os sete Anjos do Apocalipse Cristão. Manifestam-se também na constituição do homem, que é triplo em sua essência porém sétuplo em sua evolução. Escreveu um livro contra feitiçaria. Conheceu Magia, Cabala e Astrologia, bem como a transmutação dos metais mediante a Pedra Filosofal, a qual chamava Alento de Deus Petrificado e a considerava encarnação de todas as almas penetrantes do mundo.
Agrippa disse que não é fora de nós onde devemos buscar o princípio das grandes obras, pois em nós habita um Espírito que muito bem pode realizar aquilo de que são capazes os matemáticos, magos, alquimistas. Seguindo a doutrina de seu amigo e promotor Trethemus, acreditava que o espírito que habita em nós é a Alma-Espírito-Universal que anima a todos os corpos.


PARACELSO

Famoso alquimista, um dos Mestres mais exaltados da Venerável Loja Branca, pertence ao raio da Medicina, assim como Hipócrates, Galeno e Hermes. Chamava-se Phillipus Aureolus Theophrastus Bombastus von Hohenheim. Muito jovem foi enviado à escola dos Beneditinos do Monastério de San Andrés, para sua formação religiosa e aí foi onde travou amizade com o Bispo Eberhard Baumgaster, o qual era considerado como um dos alquimistas mais notáveis de seu tempo; passou logo a Basilea, onde fez grandes progressos nos estudos de Ciências Ocultas.

Naqueles tempos era impossível dedicar-se à Medicina sem conhecer profundamente a Astrologia. Havia lido as obras do Eclesiástico Tritêmio, que tanto o atraiu que decidiu se mudar para Wurzburg, lugar onde permanecia o sábio eclesiástico em comunhão com seus discípulos. Tritemius ou Tritêmio afirmava que as forças secretas da Natureza estavam confiadas a seres espirituais.
Tinha muitos discípulos e os dignos eram admitidos em seu laboratório, onde realizava toda classe de experimentos alquímicos e mágicos; era ao mesmo tempo grande conhecedor de Kabala por meio da qual havia dado profundas interpretações às passagens proféticas e místicas da Bíblia; por isso colocava as Santas Escrituras acima de todos os estudos, devendo seus alunos dedicar-lhe toda atenção e amor. Isso influiu em Paracelso pelo resto da vida já que posteriormente o estudo da Bíblia foi uma das tarefas que ocupou-o mais intensamente. Em seus escritos encontramos o testemunho de seu perfeito conhecimento da linguagem e do significado esotérico da Bíblia. Paracelso ensinou que a Alquimia não tem por objetivo exclusivamente a obtenção da Pedra Filosofal; a finalidade da Ciência Hermética consiste em produzir essência soberana e aplicá-la devidamente na cura das enfermidades. Considerava, com base na própria Divina Criação, que toda substância dotada de vida orgânica continha grande quantidade de potência curativa. Os metais, as pedras e suas variações trazem em si mesmo a quinta essência, assim como os corpos orgânicos e embora sejam considerados sem vida para diferenciá-los dos animais e plantas, contém essências de corpos que viveram.
Paracelso expôs a teoria dos Três Princípios; afirmava que cada substância ou matéria em crescimento estava formada por Sal, Terra, Enxofre, fogo, mercúrio e água. A força vital consiste na união dos três princípios, havendo sempre uma ação tripla para cada corpo: a purificação por meio do sal, a dissolução e consumação pelo enxofre e a eliminação pelo mercúrio.


CONDE DE SAINT GERMAIN

Saint Germain é o Senhor do Raio Violeta, que é a mistura harmoniosa do Azul do Cristo com o Vermelho de Samael É um dos alquimistas mais conhecidos. Não somente dava-se ao luxo de fabricar ouro, pois dizia que isso qualquer alquimista sabia, por isso preferia fabricar pedras preciosas. Segundo o VM Samael Aun Weor, este alquimista é na verdade o Mestre RAKOCZI, Roger Bacon, Francis Bacon. Este Mestre pertence ao raio de Júpiter e juntamente com outros Mestres está atualmente vivendo em Shamballa, santuário do Tibet oriental, em estado de jinas; possui o mesmo corpo físico com o qual foi conhecido durante os séculos 17, 18 e 19, em todas as cortes da Europa. Este Mestre venceu a morte. É um Mestre realizado com a MAGIA SEXUAL, rejuvenescendo à vontade; desaparecia e aparecia instantaneamente quando menos se esperava. Fazia-se passar por morto, entrando no sepulcro, para logo escapar com seu corpo em estado de jinas.

Saint Germain tem o dom das línguas. Fala corretamente todos os idiomas do mundo; foi conselheiro de reis e sábios; lia cartas fechadas; transmutava o chumbo em ouro e o carvão em diamantes; dizia ter mais de 3 mil anos. Trabalhou intensamente com o Arcano AZF, ou seja, a Magia Sexual, e a isso deve seus poderes, recebendo o Elixir da longa vida. Foi Mestre de Cagliostro.


CAGLIOSTRO

Foi o melhor discípulo de Saint Germain, viveu na época de Jesus Cristo, amigo de Cleópatra, no Egito, e trabalhou para Catarina de Medici. Este Mestre foi conhecido em diversos lugares do mundo, usando um nome num país e às vezes mudava-o em outro país. Foi conhecido com os nomes de Tischio, Milissa, Belmonte, Marquês Danna, Conde Fênix, Marquês Pellegrine, Marquês Bálsamo, Mésmer, Harut e Conde Cagliostro, segundo consta no famoso processo sobre O Colar da Rainha, título de uma obra de Alexandre Dumas. Foi Alquimista, transmutava o chumbo em ouro e fabricava diamantes legítimos. Com sua ciência da Pedra Filosofal, salvou a vida do Príncipe Bispo de Estrasburgo, Cardeal Rohan. Teve muitos discípulos alquimistas em Estrasburgo.
Caglostro, um grande mestre maçom

Este é o Selo de Cagliostro, onde se veem as duas bases da Sabedoria Gnóstica: a serpente, que simboliza a Santa Alquimia, e a Seta, a qual atinge a serpente, e isso representa a Morte do Desejo, a Morte do Ego. Ou seja, o Nascer e o Morrer.
Pelo escândalo sobre o Colar da Rainha, em 15 agosto de 1785 foi detido juntamente com o Cardeal Rohan e encerrados ambos na Bastilha. O escândalo foi de tal magnitude que o povo indispôs-se contra Maria Antonieta e Luís XVI, sendo uma causa a mais para a destruição da Monarquia. Depois de espetacular processo, em 31 de maio de 1786, Cagliostro e o Cardeal foram considerados inocentes e postos em liberdade. Uma procissão de 5 mil pessoas acompanhou o Mago até Boulogne e permaneceu devotamente de joelhos enquanto o barco que o conduzia à Inglaterra afastava-se.
De Londres pronunciou a grande maldição contra seus perseguidores e anunciou a destruição da Bastilha, feito que se cumpriu em 14 de julho de 1789, quando ele estava vivendo em Roma. A Inquisição romana condenou-o à morte, pena que foi comutada para prisão perpétua na fortaleza de San Leo, porém o enigmático Conde Cagliostro desapareceu da prisão misteriosamente; nem a prisão nem a morte puderam contra ele; todavia vive em seu mesmo corpo físico, porque quando um Mestre “tragou terra” no sepulcro – segundo a simbologia esotérica – é senhor dos vivos e dos mortos.
Ninguém pode chegar a essas alturas Iniciáticas sem a prática secreta da Magia Sexual. Muitos foram os sofrimentos dos Grandes Iniciados antigos e foram muitos os que pereceram nas provas secretas quando aspiravam o Segredo Supremo do Grande Arcano. Porém atualmente, o Venerável Mestre Samael Aun Weor entregou publicamente – pois já é o momento – o Arcano AZF, para que a humanidade possa livrar-se da Roda do Samsara.


FULCANELLI

As obras de Fulcanelli eram livros de cabeceira do VM Samael Aun Weor É um mestre Alquimista dos tempos atuais. A obra A Rebelião dos Bruxos, escrita por Jacques Bergier e Louis Pawels é um golpe à consciência das grandes multidões ávidas para conhecer o que há além de nossos sentidos físicos e qual é esse conhecimento que permanece oculto e velado. Nesta obra começa a abrir-se o véu das antiquíssimas e avançadas civilizações que desapareceram, muitas delas deixando para a posteridade apenas lendas ou ruínas destruídas e que intrigaram os que vêem além da letra morta; porém, o que nossa civilização herdou é apenas simbolismo, tocando às Escolas Iniciáticas e aos Grandes Mestres fazer a revelação do mesmo.
Na Rebelião dos Bruxos começa-se a conhecer esse misticismo enigmático e oculto dos antigos alquimistas; a leitura deste livro inicia a busca das obras dos mestres Fulcanelli e Lobsang Rampa, ambos fontes de luz na obscuridade do conhecimento.
O Mestre Fulcanelli afirma: “A Alquimia, remontando-se do concreto ao abstrato, do positivismo material ao espiritualismo puro, amplia o campo dos conhecimentos humanos, das possibilidades de ação e realização da União de Deus e da Natureza, da Criação e do Criador, da Ciência e da Religião. A Ciência Alquímica não se ensina. Cada um deve aprendê-la por si mesmo, não de maneira especulativa, senão com a ajuda de um trabalho perseverante, multiplicando os ensaios e as tentativas, de maneira que se submetam sempre as produções do pensamento ao controle da experiência.”
Esse insigne Mestre, em linguagem alegórica, na qual encontramos amplos e profundos conhecimentos da doutrina Gnóstica, mui ocultamente nos entrega o Grande Arcano: “O Alquimista deve unir-se a esta Virgem em corpo e alma, em Matrimônio Perfeito e indissolúvel a fim de recobrar com ela o Andrógino Primordial e o estado de Inocência” (Moradas Filosofais, pág. 22).
“Na segunda janela, não deixa de suscitar curiosidade uma cabeça rubicunda e lunar, coroada por um falo; descobrimos nela a indicação expressiva dos Dois Princípios cuja conjunção engendra a Matéria Filosofal. Esse Hieroglífico do agente e do paciente, do Enxofre e do Mercúrio, do Sol e da Lua, pais filosóficos da Pedra, é suficientemente eloqüente para ministrarmos a explicação.” (Moradas Filosóficas, pág. 233).
Revela os segredos das Catedrais Góticas, resumindo que toda a Verdade, a Filosofia, a Religião, está baseada na Primeira Pedra, sobre a qual repousa toda a estrutura do Templo e é este mesmo Arcano o que se encontra nas Pirâmides do Egito, Templos da Grécia, Catacumbas Romanas e Basílicas Bizantinas.
Apresenta a Catedral fundada na Ciência Alquímica, investigadora das transformações da Substância Original (Energia Sexual) da Matéria Elemental. Pois a Virgem Mãe despojada de seu véu simbólico (o Véu de Ísis), não é mais que a personificação da Substância Primitiva que empregou para realizar seus desígnios o Princípio Criador de tudo o que existe. Maria, Virgem e Mãe representa pois a Forma; o Deus Sol Pai é o emblema do espírito Vital. Da união destes dois princípios resulta a matéria viva, submetida às vicissitudes das Leis de Mutação e Continuidade. Surge então Jesus, o Espírito Encarnado, o fogo que toma corpo nas coisas; tal como conhecemos: “E o Verbo se fez Carne e habitou entre nós”. (Mistérios das Catedrais, pág. 85).
Afirma esse grande Mestre Alquimista: “Tudo quanto buscam os sábios está no Mercúrio (Energia Sexual) ou melhor, na Pedra (sexo); a natureza é função desse Vaso (órgãos sexuais), que tanto se comenta sem saber o que é capaz de produzir; sem esse mercúrio tomado de nossa Magnésia, nos assegura Filateo, é inútil ascender a lâmpada ou Forno dos Filósofos (o chacra Mulhadara). Qualquer profano que saiba manter o Fogo executará a Obra tão bem como um alquimista experiente; não requer perícia especial nem habilidade profissional, senão todo o conhecimento de um curioso Artifício que constitui o Secretum Secretorum, que não foi revelado; sem dúvida, os investigadores que com êxito remontaram os primeiros obstáculos e extraíram Água Viva da antiga Fonte, possuem a Chave capaz de abrir as portas do Laboratório Hermético” (Moradas Filosofais, págs. 287, 299, 300, 302).

FINALMENTE
As almas divina e humana orientadas pelo Íntimo, o Pai
Muito mais Iniciados e Iluminados poderíamos enumerar neste texto, comentar sobre os grandes Alquimistas egípcios (como Hermes Trismegisto), chineses (Fu Xi), árabes (Al Ghazali) e mesmo entre os europeus (Tritemo, Alberto Magno, Khunrath, Eliphas Levi etc.). 
No entanto, é seguro que os acima mencionados já servirão de base para que o pesquisador do GnosisOnline verifique por si mesmo, através da reflexão e da meditação, que a sabedoria gnóstica está entregando a toda a humanidade, a todos os seres humanos de puro e nobre coração, os Grandes Segredos que poderão mudar, alterar e revolucionar toda a sua vida. Tanto material, quanto espiritualmente.

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Se o amante se lança na chama da vela e não se queima,
ou a vela não é vela ou o homem não é Homem,
Assim o homem que não é enamorado de Deus
e que não faz esforços para o alcançar não é Homem.
Deus é aquele que queima o homem e o aniquila
e nenhuma razão o pode compreender.

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Eu não sou do Oriente nem do Ocidente,

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